Era carnaval e Aninha estava, como todo mundo, pulando em Diamantina. Sempre cheia de energia, ficava subindo e descendo as ladeiras em busca de novas atrações nos intervalos entre as batucadas. Como se não bastasse toda a agitação das ruas.
Procurou tanto que achou. Mas achou tarde, a casa estava aparentemente cheia e o segurança barrava todas as pessoas que tentavam entrar. Adepta da seita que prega a utilização do sorriso como chave mestra, foi falar com o segurança. "Ei Moço, eu queria tanto entrar (olhando para dentro da casa, já substituindo o doce sorriso por uma carinha tristonha). Será que você não poderia deixar?" "Você está sozinha?", respondeu o desarmado guarda-porta. "Não". "E com quantas amiguinhas você está?", derretia-se o sujeito. "Só com mais uma pessoa." "Só uma? Vá lá buscá-la que eu deixo vocês entrarem."
Aninha não perdeu tempo. Foi para o meio da multidão e logo voltou segurando a mão de seu noivo. O segurança, olhando com desprezo para a cara do Joãozinho, colocou a mão tampando a passagem da porta e falou olhando por cima: "A casa está cheia, não pode entrar mais ninguém."
7 comentários:
Usando a mulher como batedora tsc, tsc, tsc
tsc,tsc mesmo...achou que o sujeito ia mesmo deixar um marmanjo entrar??nem com todos os doces sorrisos de Aninha...hehe
Moçada... foi uma tentativa válida. Vai que dava certo.
Não tenho nada a ver com isso, ok? Se fosse eu, tinha entrado todo mundo... hehehehe...
Antes que haja dúvidas, a história é na terceira pessoa do plural.
pooooxa! Então não é o Joãozinho..é o zezinho!
Dany, a maioria dos casos do Joãozinho são em primeira pessoa. Ele assume a autoria de outros quando não quero identificar um dos consumidores da história.
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