Eu tomo sim!

Pesquisa americana apontou que pessoas que trabalham com marketing e com relações públicas estão em segundo lugar na lista dos profissionais que mais tomam café (só perdem para cientistas). Ainda na lista dos Top 5, editores e escritores ocupam a quarta posição.

As coisas melhoraram de um ano pra cá (ou não, depende do ponto de vista), pois no ranking de 2010 marketing e PR estavam no nono lugar.  O que mostra que a vidinha não anda fácil e o café merece um viva!

A pesquisa é da CareerBuilder e do Dunkin'Donuts e mostra as 15 profissões cujos trabalhadores precisam de (e tomam) café para segurar o rojão do dia a dia.

E aí, topa um cafezinho depois deste bate-papo?


Rica e fresca

Ela não come ovo caipira, muito menos a galinha. Só se for de granja, mais limpinho.
Não come abacate, nem sardinha. E por aí a lista vai.
Para justificar seus gostos e manias, que não condizem com sua realidade, uma simples explicação: na encarnação passada, fui rica e fresca. Nesta, só voltei fresca...

Imaginário Publicitário

Há mitos em todas as profissões que, no caso da publicidade, são muito bem alimentados pelos profissionais da área. Como neste bom filme feito pela Almap para a Panamericana Escola de Arte e Design. Onde qualquer semelhança com a vida real não passa de um puro desejo.



Via Fabio Debrot

E a cara de pau...

Falei num post anterior sobre como a Gisele Bündchen consegue ser poderosa, usando sua imagem para vender produtos tão diversos quanto Vivara e C&A. Na última semana, dando uma volta nas lojas do Barro Preto (tradicional bairro de lojas de roupas de BH, com foco em venda por atacado), qual foi minha surpresa ao ver um poster grande da Vivara dentro de um lojão de vestidos de festa.

Curiosa, entrei para ver. Embaixo do poster estavam as imitações das joias usadas, acessíveis pela bagatela de R$ 80 o conjunto brinco+anel. E a cara da vendedora nem ficou vermelha ao me perguntar se eu estava interessada. Na verdade, até que estou, mas na versão original. Só preciso ganhar na megasena...

3 dias depois... a resposta

Três dias depois de instalar o telefone no condomínio (veja aqui), a operadora que vive em seu próprio mundo liga no meu celular.

- Senhor, no sistema consta que você tentou contratar um dos nossos serviços. Estou ligando para saber se tudo deu certo.
- Deu tudo certo: vocês não me atenderam e eu contratei a Oi.
- Ah... há algo mais em que posso ajudá-lo, senhor?
- Adivinha.

Padrão de beleza

Negra, morena, loira. Alta, baixa, gorda, magra. O que significa ser bonita para você? Para muitos - muitas, na verdade - significa ter olhos grandes.

Fiquei impressionada com o trailer do documentário que está sendo produzido pela americana Kelley Katzenmeyer, uma jovem de 19 anos. No início, sua intenção era mostrar o estresse vivido pelos estudantes de high school da Coreia do Sul - daí o nome do filme Korean High School. Eles passam cerca de 16 horas por dia em sala de aula, preparando-se para uma prova de 9 horas que, de alguma forma, define seu futuro.

Mas outro aspecto de estresse emocional chamou a atenção de Kelly: o desejo - profundo - das adolescentes de terem olhos grandes. Algo completamente contra a natureza e o biotipo coreano. Mas para elas, serem bonitas significa ter a “Sang-Ka-Pul”, a dobrinha que temos na pálpebra. Sonham com a cirurgia plástica. E enquanto ela não vem, usam uma cola para criar uma falsa... Na foto abaixo, estudante mostra a cola e a pinça usada para fazer o visual.


O filme é produzido com recursos angariados através do site kickstarter.

Eu consumo livros: O que será o amanhã?

Em seu livro "O valor do amanhã", Eduardo Giannetti discorre sobre uma das mais angustiantes dualidades humana: aproveitar o presente ou se preparar para o futuro? 

O velho encontro entre a cigarra e a formiga mostrado pela ótica dos juros (a remuneração pelo investimento, não necessariamente  restrito ao mundo das finanças). Um livro muito interessante que não dá receitas e nem fornece fórmulas que poderiam deixar este processo de escolha menos sofrido. Mas que cita mecanismos de motivação que nos levam a escolher, resumidos na percepção da recompensa em adiar um consumo.

Atendimento ao consumidor

O mercado em determinados setores da economia deve estar muito bom porque só mesmo uma chuva de clientes na horta de algumas empresas para justificar a sobrevivência delas mesmo com o péssimo atendimento ao cliente.

No setor de telefonia, é chover no molhado. O mal atendimento já se tornou um problema crônico, mas acho que uma empresa, que vive em seu próprio mundo, consegue se destacar. Para fazer um pedido para a contratação de um serviço foram necessárias 7 ligações para 4 números diferentes, vários minutos de espera e outros tantos de conversa para, no fim, o atendente me avisar que eu teria que ligar para outro número de telefone, um dos 4 que eu já havia ligado antes - somente neste número seria possível atender minha solicitação.

- Posso te ajudar em mais alguma coisa, senhor?
- Éh... sim, você tem o telefone da Oi fácil aí?
- Ahn... como, senhor?

Outro mercado que deve estar nadando de braçadas é o de Chaveiros. Até virar síndico, não imaginava o tamanho da demanda deste setor. Para ser atendido no dia, é preciso ter um contrato de prestação de serviço mensal com uma empresa (sim, é um padrão recorrente para as empresas do setor). O atendimento de emergência, quando se está com sorte, demora algumas horas. Já demorou dois dias. Essa espera é só para averiguar o problema, sem contar o tempo para o reparo.

Ainda têm as construtoras, que demoram em média uma semana para responder a uma solicitação, outra para aparecerem no local e outra para enviar o orçamento. Quer dizer: uma construtora enviou o orçamento neste prazo; as outras não cumpriram sua promessa.

Acho que ainda terei outras histórias não muito boas sobre atendimento ao cliente para contar.