Um belo caminho

A educação dos filhos é algo que aflige todos pais. Qual seria o melhor método? Qual seria a melhor escola?

No site Update or Die, Paula Rizzo publicou um excelente comercial do programa School Season da BBC feito pela agência RKCR/Y&R. Um filme simples, emocionante e que consegue, em apenas um minuto, sugerir a reposta para um universo de dúvidas.

Colabore quem quiser

Em seu livro A Cauda Longa, o editor da Wired Chris Anderson escreveu sobre a oferta de produtos com demanda reduzida. Neste contexto, ele abordou uma forma muito interessante de se reduzir custos de uma empresa que vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil: a produção colaborativa.

O significado da produção colaborativa é literal. Uma instituição tem um problema/desafio, publica sua demanda (geralmente na internet) e recebe soluções enviadas por pessoas que dominam o assunto. Geralmente há um pagamento (prêmio) para a melhor solução que poderá ou não ser implementada. Desta forma, por um preço mais baixo do que desenvolver suas próprias soluções, uma empresa consegue, com menos riscos e em menos tempo, obter um grande banco de dados sobre o problema proposto.

Grandes empresas já utilizam deste recurso para diversos fins. Na comunicação, o site Zoopa faz o papel de provedor de publicidade gerada pelo usuário. Nele, empresas como Diesel, Danone e Schincariol divulgam um briefing, disponibilizam sua marca e recebem as sugestões dos usuários do site. Dependendo do resultado obtido, os trabalhos podem ser veiculados.

Veículos de comunicação também já utilizam esse recurso. Há algum tempo, emissoras de TV e sites de notícias já divulgam vídeos e fotos feitos pelo público. E, em outubro, a revista Trip  publicará uma matéria sobre projetos colaborativos. E abordagem não poderia ser outra. O assunto será mostrando na prática. Se quiser participar da edição, click (Trip Colaborativa).

La mano de Dios en Brasil

Maradona, que provou ser tão bom de bola quanto polêmico também está dando uma mãozinha nas eleições no Brasil (involuntariamente, é claro).

São nada menos do que quatro candidatos, um a deputado federal e três a estadual, que tentam ganhar seus eleitores usando o nome do craque argentino (segundo La Nacion). É claro que essa associação dos candidatos ao nome do mito argentino não garante a vitória mas levanta uma bola: por que a nossa legislação permite que candidatos adotem qualquer nome para se promoverem?

Em tempo, antes que o camisa 10 argentino se considere o melhor do mundo, o jogo está empatado. Também há quatro candidatos  que utilizam o nome de outro camisa 10, Pelé. E essa eleição quem vai ganhar?

Reciclar é preciso

"Uma embalagem deve economizar mais do que ela custa". A frase, do fundador da Tetra Pack, Ruben Rausing, define bem a orientação da empresa. Hoje a embalagem longa vida da empresa está em cerca de 90% dos lares brasileiros. Em 2009, o consumo foi de 20 embalagens per capita em todo o mundo.

E a gente nem se dá conta disso. Espantada com esses dados, parei para pensar na minha realidade. E descobri que consumo mais de 20 embalagens longa vida por mês em leites, cremes de leite, molho de tomate...! Ainda bem que já desenvolveram uma tecnologia para reciclar este material todo e que 75% da embalagem é feita de papel de origem renovável.

Se você não sabe para onde levar suas embalagens longa vida após o uso para reciclar, basta entrar no
http://www.rotadareciclagem.com.br/. O site, patrocinado pela Tetra Pack, indica o endereço mais próximo de onde você está.


Primeira embalagem da Tetra Pak - considerada um dos ícones do design

Que tal menos blablablá?

Interrompemos nossa programação para a veiculação da propaganda eleitoral gratuita. Essa frase é repetida exaustivamente a cada período eleitoral e, embora seja de fácil entendimento, sempre deixa uma dúvida no ar: gratuita para quem?

É claro que a veiculação de alguns minutos em cadeia nacional tem um custo (veja matérias na Exame e Isto É Dinheiro). Acho justo que as emissoras não arquem com ele sozinhas (cedendo o espaço de veiculação de propaganda para os partidos). Também acho complicado que os partidos banquem esse custo (principalmente os pequenos). O fato é que serão gatos pelo governo (por isenção de pagamento de impostos) R$ 851 milhões para financiar a veiculação da propaganda eleitoral gratuita nessa eleição. É muita grana, principalmente quando se compara com os gatos do governo em outras áreas (como fez a Isto É Dinheiro em sua matéria).

É importante que o Estado ofereça condições para que os candidatos se apresentem para a população. Mas será que isso não poderia ser feito pelo menos na metade do tempo e do dinheiro que é gasto hoje?

O que sua ideia quer ser quando crescer?

Para divulgar o prêmio "Big Idea Chair" do Yahoo Brasil foi criada uma campanha onde uma equipe de jovens publicitários (e bota jovens nisso) se debruça em 4 briefings para criar campanhas de combate a alguns dos principais problemas do nosso dia a dia.

O prêmio ainda está na fase de inscrições mas a campanha de divulgação já apresentou bons resultados: são três vídeos divertidos sobre o processo de criação de uma agência de publicidade.







(Via @RLPortugal)

Integração com o ambiente

Interferimos muito no visual do nosso planeta. A começar pela construção de nossas cidades até chegar na comunicação visual das empresas, estamos sempre alterando o panorama do nosso horizonte. Como pegadas, deixamos sempre um rastro de estruturas pelo caminho. Para amenizar esta interferência, hoje, há uma busca constante de soluções que diminuam este impacto visual.

Ainda não saiu do papel, mas o escritório norte-americano COI + Shine desenvolveu um projeto interessante para a companhia de energia da Islândia (via Portal Exame). Eles criaram torres de transmissão de energia com formas humanas. São 45 metros de altura de uma estrutura feita em grande parte por aço e vidros. 


Estas torres, chamadas de "Terra dos Gigantes", ainda interferem e muito no horizonte mas são muito mais interessantes do que as torres tradicionais.

Destinatário

Não tem nada mais complicado do que mailing. Pra qualquer coisa: envio de convite, mala-direta, release (esse último, parte da minha labuta diária)...

Neste Dia dos Pais, recebi um folder promocional de um banco do qual não sou mais cliente, com uma promoção imperdível de financiamento "para você, que é pai". Chequei o destinatário e era eu mesma: Liene Maciel.

Explicável? Não sei. Imperdoável? Nem tanto. Engraçado (ao menos para mim)? Com certeza.

Mas acima de tudo, um desperdício de dinheiro e tempo da empresa. E aí ficam discutindo que propaganda não dá certo, que mala-direta é perda de tempo, blá, blá, blá. Enquanto o banco de dados não estiver 100% atualizado e completo (sonho?), a vida vai continuar correndo assim.

Procura-se

Perdi. Já perdi muito tempo.

Perdi tempo esperando uma consulta médica, odontológica e fisioterápica. Também já perdi tempo em algumas reuniões e discussões desnecessárias. Perdi muito tempo insistindo em ver o resto daqueles jogos ruins sempre com esperança de que pelo menos um lance pudesse recuperá-lo.

É... pelas contas, já perdi muito tempo vendendo e consumindo. Mas quanto vale um tempo perdido? Quanto vale o atraso da entrega de um produto? O da entrega dos rodapés que faltam para terminar aquela obra? O tempo jogado fora por assuntos que nada têm a ver com o objetivo da reunião? O descumprimento do prazo para a prestação de um serviço, quanto vale? Para mim, vale muito.

Portanto, se alguém encontrar um tempo voando por aí, por favor me avise.

Um verdadeiro cervejão

Há, atualmente, uma disputa pelo "título" da cerveja mais forte do mundo. Embora o Brasil possua uma marca recheada de guerreiros, essa disputa não passa por aqui. Nossas cervejas têm em média 5% de álcool, já as que brigam pelo título, possuem 10 vezes mais.

No mês passado, a antiga detentora do título com 45% de álccol em sua composição "The End of History Beer" entrou e saiu do mercado. A Cerveja foi produzida em uma edição limitadíssima, apenas 12 garrafas, pela cervejaria alternativa Brew Dog e tinha a pretensão de mudar a percepção dos consumidores sobre uma cerveja.

Pela quantidade produzida, talvez a cerveja não tenha mudado a percepção de muita gente mas fez a concorrência se mexer. A nova detentora do "título" com 60% de álcool em sua composição é a  cerveja "Start the Future" produzida pela cervejaria holandesa 't Koelschip.


Seus produtores recomendam o consumo moderado da bebida, em pequenas doses da mesma maneira como se degusta uma boa pinga. Mas nem precisava, com os preços em torno de 35 euros (R$ 81,00) a garrafa da Start the future e de 500 libras (R$ 1.393,20) a garrafa da The End Of History Beer as chances de alguém beber um caixa são um pouco remotas.



The End Of History Beer, uma garrafa no mínimo inusitada.