Mais um gol de Neymar

Tão impressionante quanto as marcas que Neymar alcança nos gramados são suas conquistas fora de campo. Vindo de um segmento onde há um enorme histórico de desperdício de fortunas por alguns craques da bola, que se mostraram verdadeiros penas de pau na gestão de suas finanças, Neymar e seu pai têm demonstrado que conhecem bem o campo do marketing.

Antes mesmo de atingir o topo de sua carreira,  Neymar teve sua marca desenvolvida pela agência Loducca. Coisa que poucos jogadores brasileiros pensaram em fazer e os que pensaram só o fizeram depois de se aposentarem. Para um cara que já estrelou 7 campanhas publicitárias simultaneamente, pode parecer um pequena ação, mas é uma grande declaração que, no jogo dos negócios, não haverá caneladas. Ele também entrará para vencer.

Veja o vídeo sobre a construção da marca NJR.




Eu consumo livros - Pedro Páramo

O realismo fantástico sempre me chamou a atenção. A maneira peculiar de associar a realidade com a ficção, mostrando elementos mágicos como corriqueiros me levam de volta à infância, ao mundo paralelo que sempre criei. Gabriel Garcia Marquez, Mario Vargas Llosa, Jorge Luis Borges, nosso Murilo Rubião... sempre foram meus companheiros noite adentro.

Por isso, encontrar Juan Rulfo e seu Pedro Páramo apenas a esta altura da vida foi uma surpresa. Como não nos conhecemos antes? Talvez eu precisasse estar mais madura e mais capaz de entender a mente humana para ser apresentada a Juan Apreciado - e sua busca ao pai que nunca conheceu. Pedro Páramo. Um livro para ler várias vezes e descobrir a cada nova leitura uma nuance diferente. E entender porque Juan Rulfo serviu de inspiração para que Gabo e Vargas Llosa enveredassem por esta estrada.

A sensação ao se terminar o livro, é que o leitor passou por uma trama com centenas e centenas de páginas (como o impagável Cem anos de solidão, de Gabriel Garcia Marquez). Mas são apenas algumas dezenas. De um livro tão bem escrito que entrou para a lista dos melhores livros latino-americanos.



PS: é o único romance do mexicano Juan Rulfo.

A favor dos cachinhos

A ditadura da beleza sempre me irritou. Afinal, o que é bonito para um, não necessariamente o é para outro. Concordo com o poeta que diz que beleza é fundamental. Mas o que é o belo? Sempre quis ter o cabelo cacheado e, apesar de todas minhas tentativas, o grampo insiste em escorregar pelos fios.

Diante disso, imaginem minha irritação ao ver, numa loja de brinquedos, um secador e - pasmem! - uma chapinha de brinquedo. Destinados às pequenas acima de 3 anos. Tudo de plástico rosa, claro.

Ok que a indústria precisa aproveitar o que está na moda para vender. Mas que pai ou mãe neste mundo compraria para sua filha um brinquedo que passa a mensagem de que cabelos cacheados não servem? Que para ser bonita, o cabelo tem que ser liso? Que criança merece crescer com sua auto-estima comprometida em função de seu cabelo?

Nós, mulheres, tendemos a ser naturalmente insatisfeitas conosco mesmo - cabelo, corpo, altura, cor da pele, dos olhos... Essa insatisfação virá em algum momento da vida. Não precisa ser fomentada na infância.

Uma geração perdida

Com a crise que se alastra pelo mundo desde 2008, muito se fala sobre uma geração de jovens que será perdida. São pessoas que, no ápice da sua juventude, não encontrarão trabalho independentemente de suas qualificações. Uma situação deprimente que foi muito bem exemplificada e explorada pela propaganda da Benetton logo abaixo. 



No Brasil, embora também soframos com os efeitos da crise, o problema de muitos jovens sem emprego é outro. Apesar da escassez de mão de obra qualificada no país, 5,3 milhões de brasileiros entre 18 e 25 anos não estudam e nem procuram trabalho por terem uma qualificação ruim, segundo o estudo “Juventude, desigualdades e o futuro do Rio de Janeiro”, coordenado pelo professor Adalberto Cardoso e divulgado pelo jornal O Globo

Causas bem distintas mas com o mesmo efeito de colocar uma multidão à margem da nossa sociedade de consumo.



Pra celebrar a primavera

 Serpa/Portugal
 
 Fátima/Portugal
 
 Londres/Inglaterra
 
 Londres/Inglaterra
 
Istambul/Turquia

Balanço de uma noite

A Noite Branca, evento realizado pela Fundação Clóvis Salgado, deixou bem claro algumas coisas para mim: primeiro, foi a falta de compromisso e o amadorismo de alguns responsáveis pelas instalações. Em um evento que começou às 18h, as 21h40 havia, pelo menos, duas instalações ainda sendo montadas, sem contar "Área a Construir", é claro.

A segunda, e mais nítida, é a carência de eventos culturais interessantes e realmente populares em Belo Horizonte. A organização esperava 2 mil pessoas, compareceram 10 mil. De diferentes idades e variados estilos. O sucesso de público acabou refletindo em dificuldades para comprar fichas das barracas de alimentação, mas não eclipsou o evento.

A Noite Branca foi muito positiva, democrática e divertida. Revelou algumas instalações e manifestações interessantes como Jardim das Delícias, 50 Ghosts e #parque aberto 24h e outras ingênuas como o # ônibus sem catraca. Sem dúvida, a noite  do dia 14/09 não passou em branco. Foi uma excelente iniciativa que tem tudo para se tornar um evento permanente no calendário da cidade.

Jardim das Deleicias de Ricardo Brasileiro e Josana Matedi

Pra beber e comer

Adoro cozinha. E adoro design. E quando os dois andam juntos? Perfeito.

Os copinhos desenvolvidos pela Sardi Inovation são uma graça e já ganharam alguns prêmios de desing, produto ecológico, marketing... O segredo é uma camada de açúcar de confeiteiro que impermeabiliza o fundo da xícara, permitindo colocar o líquido sem derreter o bolinho. Imagina isso num café aqui em casa? Quem topa?

Não dá para ficar parado

Sempre ouvia que a dinâmica da comunicação para uma empresa voltada para o varejo de massa era alucinante. Confesso que desconfiava muito dessa afirmação até entrar de cabeça no maravilhoso mundo das ofertas.

Por mais que já tenha criando campanhas de varejo para banco, operadoras de telefonia celular, shopping centers, construtoras, etc, nada se compara à comunicação do varejão diário. São várias ofertas por dia, em diferentes praças, com diferentes abordagens. Prazos de criação que eram de horas, nos momentos mais críticos, se transformaram em minutos a todo o momento. Em cinco dias, já passei pelo susto e o estranhamento inicial, pela incredulidade e, agora, começo a entender todo o mecanismo.
Percebo que para realizar todos esses trabalhos é necessário fazer uma produção em massa, onde os processos devem ser bem definidos e bem executados para aproveitar o máximo o tempo produtivo.

Uma nova dinâmica de comunicação - muito maior do que o preço ofertado.

Coragem para dizer a verdade

Todo mundo já se decepcionou ao menos uma vez ao comparar uma foto promocional de um alimento qualquer com o produto em si. Já aconteceu comigo e deve ter acontecido com você. Mesmo sabendo que há manipulação de imagens publicitarias, esperamos algo o mais próximo do real.

A manipulação de imagens não é nova, não é segrego, e, ainda hoje, é um tabu. Por isso, achei muito interessante a abordagem feita pelo McDonald's canadense respondendo, em um vídeo, o porque dos sanduíches das fotos publicitarias serem diferentes dos comprados nas lojas.




Não se trata de uma tentativa de enganar o cliente. A manipulação de imagens é apenas uma parte do jogo de sedução com o consumidor. É claro que abusos devem ser evitados e punidos. Mas para quem ache isso um artifício maligno para conquistar clientes, tente se lembrar da última vez que se aprontou para encontrar com alguém que você queria conquistar. O conceito é mais ou menos o mesmo.

Meta inspiradora para 2020

Sou fã declarado da Coca Cola, apaixonado pelo produto e entusiasta pela marca. E, depois de ver os dois vídeos onde Jonathan Mildenhall, Vice-Presidente Global Advertising Strategy and Creative Excellence da empresa, apresenta a visão estratégica e criativa da Coca, passei a admirar mais a instituição.
Uma meta audaciosa e inspiradora em uma apresentação simples e impecável. Veja. Vale muito a pena os 20 minutos de análise e aspirações da marca.








Via @OgilvyPRBrasil



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Todo o processo

Eu adoro meu trabalho mas, tem dias, que eu gostaria de vender apenas cocos na praia. E não é só pela bela paisagem, os pés na areia e a completa disponibilidade do mar. É simplesmente porque não quero pensar.

Há uma relação conflituosa de amor e ódio com a criatividade cujas consequências no trabalho já foram mostradas no excelente vídeo criado pela Leo Burnett de Toronto para 2010 Advertising & Design Club of Canada Awards e que, agora, Jonah Lehrer aprofunda no teaser de seu livro Imagine - How Creativity Works. É um daqueles momentos em que eu consigo me enxergar pelo trabalho de outros.


Receita eficiente

Em um mundo de superexposição de informação, é cada vez mais difícil abordar um consumidor no ponto de vendas de forma surpreendente e eficiente como este trabalho da Ogilvy para a maionese Hellmann's.

Toda vez que um produto Hellmann's fosse comprado nos supermercados St. Marché um software, instalado no caixa, analisava os demais itens da compra e sugeria uma receita utilizado a maionese combinada a outros produtos comprados. A receita era entregue na hora, impressa junto ao cupom fiscal. Nada como uma boa receita para incentivar novos hábitos de consumo.



Ainda não li mas, já recomendo

Criar infográficos é um dos trabalhos mais prazerosos e também mais áridos para mim. 
Afinal, para se contar uma boa história é necessário um bom conteúdo e para desenhar essa história é preciso um grande poder de síntese e uma boa capacidade para hierarquizar toda a informação.

Foi com uma empolgação de criança que recebi a newsletter do livro da Sandra Rendgen, Information Graphics. Este livro promete discorrer sobre o que seria, segundo a autora, os quatro elementos chaves para um infográfico: categorização, hierarquia, tempo e lugar. 

Ao que parece, um livro recheado de belas figuras e que pelo exemplos divulgados promete muito diversão.



'The Very Many Varieties of Beer,' poster, 2010
Design: Ben Gibson, Patrick Mulligan (Pop Chart Lab)


'Medallandssandur,' a blend of the sound specters form sonar and whale song. From a series of drawings, 2010
Design: Torgeir Husevaag. Article: Adam Rogers





A todos nós

Uma homenagem a todos os profissionais de marketing, da publicidade, da comunicação... fazendo bem feito, o resultado vem.

Sonho de criança

Quem nunca sonhou em ser um super-herói? Para aqueles que ainda têm o desejo adormecido, um site inglês usa a tecnologia 3D para tornar seu sonho realidade. Basta mandar fotos e cerca de 80 libras para receber em casa (leia-se, na Inglaterra) seu super-herói favorito com a sua cara. Vale Super-Homem, Batman, Mulher Maravilha, Bat Girl e o Coringa. Só fiquei com uma dúvida: o que o Coringa faz aqui?


A cup of tea

Friozinho vem chegando mansinho, mansinho. Tão devagar que o termômetro, em fins de abril, chega a passar dos 30 graus em BH. Mas para quem ama o frio como eu, já começo a sonhar com tardes de chá, noites de caldos, fins de semana de founde e chocolate quente...

E a inspiração começa por aqui...


Não é legal? Daqui.


Fim do Google de papel

Quem tem mais de 30 e nunca fez uma pesquisa escolar na Enciclopédia Britannica que levante a mão. Aposto que praticamente ninguém. Depois de mais de 200 anos de circulação, a editora responsável por aqueles inúmeros volumes (pra minha infância, ícones do saber, sonho de consumo) anunciou o fim da edição impressa, responsável hoje por apenas 1% das vendas da empresa.

Para quem ainda acha a Enciclopédia Britannica mais confiável que o Google, fica a versão digital, disponível desde 1994.



Sinal de novos tempos

Ontem, enquanto lanchava solitário, ouvia o discurso de uma menina, que ainda não devia ter completado 15 anos, para um grupo de amigas: - No meu tempo,eu beijava muito. Só não deixava ninguém saber. Nem o porteiro do prédio. Nesse instante, percebi o tamanho da minha ingenuidade. Na minha santa inocência, acreditava, até então, que ontem ainda fazia parte da minha época.

Não pode comprar

Aninha estava passeando no Shopping Boulevard quando viu um colar lindo na vitrine da Siberian. Empolgada (coisa que nunca acontece quando o assunto é acessório), entrou decidida a comprar o mimo. A resposta do vendedor deixou-a sem fala:

- Só tem o da vitrine.
- Ótimo. Vou levá-lo.
- Mas não posso vendê-lo. É da vitrine. No próximo sábado as peças para venda devem chegar. Aí se você quiser, pode voltar.

Sem palavras, sem respirar direito por ter ouvido um absurdo tão grande, Aninha foi embora decidida a ir a outra loja da marca para comprar o colar.

No sábado seguinte, lá vai Aninha para o BH Shopping fazer supermercado e, claro, comprar o colar. E lá estava ele, na vitrine, reluzente, esperando por ela.

- Ah... aquele colar a gente não pode vender.
- A coleção ainda não chegou?
- Chegou no começo do mês e já acabou. Aquela é a última peça...
- Então eu posso levá-la, já que ela não precisa ficar à mostra para despertar o desejo das pessoas, pois já acabou...

Aí a vendedora foi bem clara e deu uma solução:

- Não podemos mexer na vitrine. Nos próximo dias devem chegar as peças para montarmos uma nova vitrine. Só assim podemos vender aquela peça. Quer deixar seu nome na fila de espera?

Quem conhece Aninha sabe o quanto ela demora a desejar muito uma coisa. E o quanto ela deseja aquilo que ela quer. Enquanto espera o telefone tocar, reflete o quanto uma política tão rígida da franquia com as vitrines vale a pena... Muita gente pode comprar o colar da loja ao lado.

Batendo os tambores

"Informação é tudo aquilo que muda o meu comportamento futuro. O resto é ruído." 
Essa interessante definição sobre informação foi retirado do blog do @stephenkanitz (vale a leitura do texto)
Embora, de cara, tenho a tendência em concordar com ela, ainda não sei se essa definição é de fato uma informação ou ruído para mim. 
Portanto, enquanto não decido, continuarei batendo os tambores.

Minha vida de cachorro


Saindo de casa, me deparei com um cachorro, já meio tonto, correndo atrás do seu próprio rabo. Em meio a um sorriso me veio a dúvida: quanto tempo ele ficará rodando até perceber que não tem jeito?

Opa, e por falar em tempo, já não podia mais ficar parado. Tinha que pegar o ônibus e correr para o trabalho. Na agência, a correria é para cumprir prazos que me parecem cada vez mais apertados. Tem dias, como hoje, que o tempo passa voando e que o horário comercial não foi suficiente. Já dentro do ônibus, cansado pego a agenda e reviso a lista de coisas que tive de adiar e calculo o quanto que tenho que correr para colocar tudo em dia. Já chegando em casa, antes mesmo de poder terminar minhas contas, senti que estava sendo observado. Um cão, que parecia estar rindo, não sabia se balançava ou não o rabo para mim.

É carnaval em BH (e no resto do país)

Deu no Estado de S. Paulo de hoje: BH é um dos destinos mais procurados nas rodoviárias de São Paulo. Quem já passou um carnaval por aqui sabe que isso significa duas coisas: ou tem muito mineiro estressado em Sampa e quer vir se esconder aqui; ou não existe passagem direto da capital paulista para as cidades históricas mineiras (onde de fato há carnaval).

Bom, enquanto eles vêm para cá, eu fui.

Diversão, tranquilidade e folia para todos (na medida que cada um desejar)!

Quem não tem pão vai ao supermercado

O shopping já estava quase fechando quando a fome mandou um recado contundente para Joãozinho bem em frente ao La Milonga. Com um pouco de pressa, ele entrou e perguntou para o garçom se havia algo no cardápio que poderia ser preparado rapidamente.

- O sanduíche especial, sugeriu o garçom entregando o cardápio.

- Beleza, eu quero um e uma coca por favor.

Em pouco tempo aparece uma garçonete com o refrigerante e o gerente a tira-colo para avisar que o pão acabou.

- Posso ir no supermecado aqui em baixo comprar um pão de sal para você, mas deve demorar uns 20 minutos por causa da fila. Sugeriu o orgulhoso gerente por ter encontrado uma solução.

Em quanto o o gerente sorria aguardando uma resposta, apareceu a imagem do pão que estava sobrando aquela hora no supermecado ao lado da tag com o preço do sanduíche especial na cabeça do João.

- Cara, obrigado. Mas, estou com pressa. Fica para uma próxima ocasião; agradeceu Joãozinho na dúvida se o supermecado seria o fornecedor regular de pão ou se era apenas uma tentativa de agradar ao cliente.

As primeiras impressões

Um delicioso vídeo, feito por Adam Ladd, que mostra as impressões de uma criança de 5 anos sobre algumas marcas famosas.


via @onideias

Ciclo vicioso

A violência contra mulher é um assunto bastante áspero e, infelizmente, ainda rotineiro. 
Para alertar as pessoas sobre essa triste realidade, a Lowe de Singapura criou uma campanha publicitária para a Aware. As peças mostram que, se não houver uma denúncia, a violência poderá ser continua.




Alma sertaneja

Já tem uns dias que a lista abaixo saiu, mas vale a reflexão. Na verdade, a conclusão: pode vir o axé, pode vir o funk, rock, pode vir o que quiser - somos um país sertanejo. De alma e de ouvidos sertanejos.

O relatório da Crowley, empresa que monitora a programação de emissoras de rádio em todo Brasil e é referência dentro do mercado da música, trouxe as dez músicas mais tocada no país em 2011:


1. Pra Você - Paula Fernandes
2. Mentes Tão Bem - Zezé Di Camargo e Luciano
3. Amar Não é Pecado - Luan Santana
4. Talking To The Moon - Bruno Mars
5. Ai Se Eu Te Pego - Michel Teló
6. Não Precisa (com Victor & Léo) - Paula Fernandes
7. Firework - Katy Perry
8. Um Beijo - Luan Santana
9. Quem É - Eduardo Costa
10. Viver sem Ti - Exaltasamba

PS: Michel Teló não "pegou" o primeiro lugar!

Pega na mentira

Cientistas britânicos descobriram um "detector de mentiras" para pegar no flagra quem diz que comeu apenas coisas saudáveis mas se esbaldou com uma bela picanha.

Segundo matéria da BBC, um exame de urina detecta o que a pessoa comeu nos últimos dias - e em que quantidade. Ainda não se consegue detectar todos os alimentos, mas já é um começo para aqueles cuja consciência permite que se minta para o médico sem o menor pudor.

Se tentar melhorar, estraga

A pausa para um café depois do almoço é dos momentos mais sagrados e revigorantes para mim. E já é rotina pedir o espresso nosso de cada dia na mesma cafeteria. 

Embora, na minha opinião, seja o mais saboroso café da Savassi, a cafeteria que frequento tem um funcionário que é... digamos assim... meio devagar, quase parando. A sua falta de iniciativa incomodava, mas não comprometia muito o serviço. Mas, em dezembro, sua atitude mudou. Não sei se foi por uma orientação da chefia ou se foi por uma resolução pessoal, ele se tornou proativo. 

Proativo até demais. Bastava eu colocar os pés na cafeteria que ele me oferecia uma cesta de natal. Não adiantava eu falar que não queria, que o preço estava caro, que já tinha comprado todos os presentes... ele insistia na venda diariamente. Pior, eram duas tentativas por dia. Uma na entrega do café, o que consumia todo meu tempo livre porque ele explicava todas as características da cesta todos os dias, e a outra na hora do pagamento. Quando percebi que não teria mais sossego, troquei de cafeteria por cerca de um mês. 

Com esperança de que as benditas cestas tivessem acabado, retornei hoje à cafeteria e fui logo recebido por uma velha e conhecida pergunta:  
- E a cesta?
- Uai, você já não vendeu tudo?
- Vendi. Mas posso pedir mais uma pra você....

Agradeci, recusei a oferta e pedi os dois espressos - sentido falta do tempo que o que mais me incomodava naquele lugar era ver o café se esfriando em cima do balcão. 

Casa na árvore

Alguns produtos ou serviços me conquistam logo de cara. O que me leva a uma questão shakespeariana: comprar ou não comprar.

A maioria dessas decisões de compra por impulso são resolvidas na hora. Entretanto, o restante delas tende a se estender por uma eternidade. O meu atual dilema é um serviço que não é barato e, para completar, se localiza bem pertinho do Polo Norte. Pela distância, pode até parecer fácil resolver essa questão mas, não se engane, não é. Já me peguei desenhando um plano de viabilidade.

Quem me conhece bem sabe que um local ermo, no meio da floresta não tem nada a ver comigo. Mas depois que colocaram um cubo de espelhos, uma nave espacial e ninho de passarinho em cima das árvores a coisa mudou de figura. Resumidamente, o Treehotel é isso. Um hotel design, localizado no interior da Suécia, que oferece um retorno a natureza em grande estilo. Os quartos ficam literalmente em cima das árvores e o resultado é magnifico.

Quem sabe a gente não se encontra lá algum dia desses?

Conselhos para o ano todo

Do Tumblr

Olha eu aqui

O que uma pequena e desconhecida cidade do interior da Suíça, com menos de 80 habitantes, poderia fazer para ganhar alguma relevância turística? 


De cara, pensamos no imenso desafio que seria. Porém, a solução encontrada foi mais simples e barata do que qualquer outra que poderíamos imaginar. Uma promoção no Facebook onde toda pessoa que curtisse a pagina da cidade de Obermutten teria sua foto e dados expostos no mural da cidade. Essa ação atraiu a atenção da mídia em mais de 20 países, atingindo mais de 6 milhões de pessoas. O trafego no site de turismo da cidade aumentou 250%. Toda essa exposição na mídia teria um custo equivalente a 2 milhões e 400 mil francos suíços mas a cidade investiu apenas 10 mil francos suíços.


Ao final da ação, a cidade comemorou a conquistas de vários "amigos" ao redor do mundo, a chegada de novos turistas e o nascimento do seu 79º habitante.





Via adlatina.com