Já vai tarde

Pede pra sair 07! Pede pra sair 07!

Entra um novo ano, sai o louco ano. Para comemorar, uma breve pausa no blog até o segundo dia do 08.
Feliz ano-novo a todos.

Por que não tentar?

Porque pode ser arriscado. Porque pode aparecer uma outra oportunidade melhor. Porque sempre é possível achar uma desculpa.

Fazer planos para o futuro é importante, colocá-los em prática é fundamental. E por que esperar o próximo ano se ainda há quatro dias pela frente?

Solidariedade

Não é só em datas especiais como o Natal que os seres humanos estão mais propícios a consolar, apoiar e auxiliar. Em momentos de crises ou em grandes catastrofes, a ajuda surge de todos os lugares. Até mesmo de onde menos se espera.

"Eu nunca vou te abandonar." Essa é frase que está estampada no peito dos torcedores do Corinthians, talvez até daqueles que agrediram alguns jogadores logo após a queda do time para a segunda divisão do Brasileiro. Em seis dias. foram vendidas cerca de 3 mil camisas: o dobro de vendas da camisa que comemorava o título do campeonato brasileiro, afirmou o gerente da loja oficial. Embora seu time esteja na segundona, ele tem motivos de sobra para comemorar. Na verdade, 11 mil motivos. Este é o número de pedidos feitos na pré-venda pelo site, segundo o UOL.

De quebra, os vendedores ambulantes também comemoram. A versão pirata faz tanto sucesso quanto a original embora não tenha o mesmo tecido e não sirva para o mesmo próposito. Ajudar o timão.

A Fiel é uma torcida fiel, mas nem tanto.

Feliz Natal a todos

Nenhum outro evento consegue mobilizar tantos consumidores ao redor do mundo simultaneamente como o Natal. Não só pelo espírito natalino de confraternização e troca de presentes que recai sobre todos, como também pela necessidade de "natalizar" todos os hambientes de convívio.

Shoppings centers, praças, ruas e casas, todos os lugares são decorados com temas natalinos para que o espírito do Natal esteja sempre presente. Para enfeitar tantos lugares e satisfazer todos os gostos é possível encontrar uma grande variedade de enfeites que vão desde os tradicionais temas religiosos (para quem não se lembra o Natal é também uma comemoração religiosa) até os modernos soldadinhos americanos.

Sim, o espírito natalino também contagiou os "mariners". Na Bronner's Christmas Wonderland você encontra não só soldadinhos, como bolas natalinas com o escudo das Forças armadas americas. Além é claro da onipresente bandeira azul, vermelha e branca.


Nada como produtos que divulguem o espírito natalino.

Feliz Natal e muita paz a todos.

Dá para fazer um lanchinho e voltar

Interromper a programação já é um ponto negativo para os comerciais de televisão. Tirando os publicitários e o próprio anunciante, geralmente, as expectativas dos telespectadores variam entre que o intervalo seja muito rápido e que demore o suficiente para se fazer uma visita à cozinha ou ao banheiro.

Por isso, um dos maiores desafios da publicidade é manter a atenção do consumidor ao longo desse período. O objetivo é transmitir todas as informações em segundos, de uma maneira interessante ao ponto de conseguir vender o produto ou serviço ao público. Conseguir prender a atenção por 30 segundos já não é fácil. O que dizer de 14 horas e 40 minutos sem parar.

Esse é o tempo do comercial da companhia aérea Emirates para divulgar o vôo Dubai/ São Paulo. E por que todo este tempo de propaganda? Para demonstrar a duração da viagem, sem interrupções. O filme, que só pode ser visto pela internet, mostra um paulistano falando sobre a cidade e os hábitos de seus habitantes.

Pelo menos é o que diz Cristiane Correa (editora executiva da revista EXAME). Por que, afinal de contas, o vídeo só prendeu minha atenção por alguns segundos. Mas, cá entre nós, eu não sou público-alvo.

Já dizia o mestre

"Algumas pessoas usam pesquisa como um bêbado usa um poste: para apoio em vez de iluminação." David Ogilvy

Desta vez, não foi piada

O preconceito sempre acompanhou a mulher bonita. Não importa quão loge ela vá, ele está sempre ali, logo atrás. Principalmente, em forma de piadas.

Em um ensaio de moda realizado recentemente, o fotógrafo experiente estava, digamos, com certa dificuldade para se fazer entender pelas modelos. "Não é isso. Vocês têm que vibrar, vamos lá". Algumas poses de peixe morto depois: "Não, gente, vocês não entederam. É para vibrar, torcer, abrir a boca, gritar." Depois de mais algumas poses de peixe morto, agora com boca aberta, o fotógrafo desabafa em alto e bom som: "Deus lhes deu duas opções ao nascer: ser modelo ou ser inteligente. Vocês escolheram a primeira e eu fico aqui sofrendo." "Você não pode falar assim com elas", rebateu a Aninha, que acompanhava as fotos.

"Não se preocupe, não. Olha lá. Elas não entederam". respondeu o fotógrafo, apontando para as modelos. Que continuavam de boca aberta.

100% OFF

Não há dúvidas sobre a importância do poder legislativo para o país. O que é questionável é a capacidade dos atuais representantes que ocupam tais cargos. Projetos de grande importâcia são decididos no famoso "toma lá da cá". Não importa se é a extinção de um imposto ou a absolvição de um de seus membros por falta de decoro. O interesse pessoal e do momento sempre prevalece.

É de se estranhar que, no meio do atribulado expediente, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) encontrou tempo para fazer um projeto que pode inibir que as pizzas continuem freqüentando as manchetes dos cadernos de política do jornais brasileiros. Infelizmente, a proposta não é em relação aos atos dos nobres parlamentares e, sim, ao termo de origem italiana.

Aprovado ontem pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o projeto, de grande importância para a defesa de nossa língua materna, proíbe o uso de estrangeirismos no país. Toda palavra ou expressão escrita em língua estrangeira que forem usadas em comunicação de massa deverá vir acompanhada, com o mesmo destaque, da tradução em português.

Nada mais de light, off, sale, sense and sensibility. Só deve sobreviver a pizza. Afinal de contas, essa palavra já há muito tempo foi incorporada ao vocabulário dos nossos representantes.

Novo papel e a velha tinta da comunicação.

Repensar o modelo, uma frase que flutua já há algum tempo no universo da comunicação e que ainda não encontrou o seu porto seguro. Hoje, já não há mais dúvida que todo o mundo já não são meros receptores e se tornaram ponteciais veículos de comunicação.

Os canais tradicionais ainda buscam as melhores formas de se adaptar a esta turbulência. É como estar no meio de uma chuva de meteoros. A informação está muito mais diluída, ela cai de todos os lados e, da mesma forma que numa avalanche, vai levando pouco a pouco o modelo tradicional de sua distribuição.

Agilidade, credibilidade e relevância. Três atributos que devem continuar norteando as empresas por esse universo. Empresas que, de vez e quando, têm se que desviar de buracos negros que encontram pelo caminho. A nova TV estatal terá estes atributos ou sugará toda a luz a sua volta?

Nem doeu

Nunca tinha entrando de cabeça e dado tanto sangue, pelo menos literalmente, a um projeto como o último. Nada de mais, a não ser o susto e uma dor de cabeça que foi minha fiel companheira pelo resto do dia.

No almoço do dia seguinte, uma amiga que é médica me sugeriu tomar a vacina anti-tetânica. Afinal de contas, não é bom arriscar quando se bate a cabeça numa caixa de metal velha e um pouco enferrujada. “Vá no Carlos Chagas, ali, ao lado da Ciências Médicas. Eles são preparados para aplicar vacinas”.

Saí do almoço pensando. Nunca fui a um Posto de Saúde, imaginava uma longa espera até ser atendido e um atendimento, no mínimo, precário. Poderia ir na Araújo, que também faz a aplicação. Não sei se foi reflexo da pancada, mas resolvi aceitar a sugestão. Ainda era hora do almoço, as coisas estavam bem encaminhadas na agência. Calculei que um atraso de uma hora poderia ser compensado à noite e resolvi ir ao posto de saúde. No mínimo, seria uma experiência inusitada.

Na entrada, nenhuma surpresa. Prédio mal conservado, um vigia armado na porta e muito barulho. Fui entrando e já procurando uma fila. Não havia. Entrei na recepção, uma sala com muitas cadeiras e um balcão vazio. Fui até ele, uma enfermeira que estava mais ao fundo veio em minha direção. “Pois não?” “Gostaria de tomar uma vacina anti-tétano.” “Saindo por ali, é a primeira porta à direita”, ela falou, entregando-me um pedaço de papelão cortado à mão onde estava escrito em canetinha hidrocor, “Vacina – 9”.

Bom, nove pessoas, não deve demorar tanto. Ainda olhando aquele pedaço de papelão e pensando que poderia desistir e ir até a farmácia, cheguei à tal porta. Estava fechada e só havia uma pessoa esperando o atendimento. Vinte minutos se passaram para a porta se abrir e a pessoa entrar. Pouco depois, foi minha vez. A sala não era muito diferente da recepção. Também não era bem conservada e havia duas enfermeiras que, ao contrário da primeira, não pareciam estar de bem com a vida. Falei o que me havia ocorrido, já emendando uma piadinha para melhorar o clima. Ela não foi bem recebida e me fez refletir se a tal vacina seria gotinha ou injeção. Para aumentar meu arrependimento, a segunda opção era a correta. Antes da aplicação, consegui aliviar o clima e minha preocupação. Uma segunda piadinha obteve dois sorrisos reconfortantes como resposta.

“Não vou aceitar reclamação, porque não vai doer nada”. É, realmente não foi tão dolorido quanto eu pensava.

Mailing

Desde escolas oferecendo vaga para o filho que ainda não tenho, até promoções de lojas que nada têm a ver comigo, a não ser a vizinhança, são muitas ofertas desperdiçadas na minha caixa de correio.

Por curiosidade profissional, sempre abro e analiso o esforço desperdiçado. Até imagino qual furada, quer dizer, banco de dados a empresa comprou.  Há dois dias, recebi não só uma, mas duas malas-diretas idênticas que ofertavam o lançamento de um produto que, definitivamente, eu não consumo. 

Para piorar, não havia envelope. Mal coloquei o pé na portaria do prédio,  fui alvo de brincadeiras feitas pelo porteiro devido conteúdo constrangedor da oferta. Envergonhado, li a etiqueta e comprovei que não havia engano. Realmente, aquilo me era endereçado. Enquanto esperava o elevador, ainda ouvindo os risos do porteiro, passei a ler o conteúdo. Bastou alguns segundos para o constrangimento tomar ares de satisfação.

Não só me enviaram os convites em dobro, como o lançamento do livro do Atlético Mineiro, para o qual eu estava sendo convidado, tinha a data do dia anterior. Nem perdi meu tempo amaldiçoando o banco de dados que permitiu tal ofensa. Fiquei feliz em imaginar que talvez a pessoa responsável pela compra de mailing possa ser a mesma pela de jogadores. 

Estou torcendo por isso. Em dobro.

Coincidência vale?



Coincidência. Eu acredito. Mas confesso que está cada vez mais difícil vestir esta camisa.

Descobri pelo "http://www.pristina.org/" que a marca da Vale também tem uma irmã muito parecida (quem quiser conferir: http://www.vitelli.com.br/). Não sei se elas têm o mesmo pai ou se o vizinho é o mesmo. Mas que parece, parece.

E para piorar e completar a série coincidências, acabei de ser informado que há uma pessoa muito parecida comigo andando por Belo Horizonte. Inclusive, ele andou freqüentando um show da banda de um conhecido meu. Não me importo que sejamos parecidos. Só espero ser o original e não a cópia.

Pimenta nos olhos dos outros


"Parabenizo os meus adversários por esta vitória", presidente Chávez, reconhecendo a derrota da sua proposta de reeleições ilimitadas, entre outras coisas, que, segundo ele, "dariam mais poder ao povo". (UOL)

Torcedor lamenta o rebaixamento do Corinthians.(UOL)


Isso foi só um refresco. Afinal de contas, ainda há que lamentar muitas coisas. Inclusive a classificação do Cruzeiro. Precisar da ajuda do Atlético para chegar à Libertadores foi o fim.

Fim de semana sem comemorações. Apenas alívo.

Apesar de tudo, eu ainda tenho esperança

Em breve, haverá em Belo Horizonte um congresso de uma área da saúde que pretende reunir 4 mil congressitas. Nada fora da realidade, considerando que dentre os palestrantes estarão alguns dos melhores profissionais da área.

Um amigo, profissional desta área, foi convidado por sua entidade de classe a fazer parte da comissão de divulgação do evento. Empolgado, ele me procurou para saber se a agência tinha interesse em prestar o serviço antes mesmo de discutir este assunto com a associação.

O tempo passou e eu não obtive resposta. Meses depois, encontrei meu amigo. Antes de me cumprimentar, ele já estava rindo. "Lembra do congresso que te falei? Pois é, eles querem que eu cuide da divulgação. E quando eu perguntei qual seria meu material de divulgação, você não vai acreditar na resposta". "Sua voz?", brinquei rapidamente.

Sem parar de rir, ele confirmou meu temor. "Eles me pediram para ligar pros meus amigos da área". Haja telefone.