Depois de um mês fora, não foi nada reconfortante perceber que as figuras políticas citadas em escândalos que estampavam as capas de jornais do final de julho, também frequentavam as primeira páginas dos períodicos do final de agosto. Com uma pequena diferença: os atores eram os mesmos mas, os problemas eram outros.
Sem julgamento, a produção de escandalos, verdadeiros ou falsos, e seus arquivamentos sem uma conclusão satisfatória geram uma sensação grande de impunidade e desordem. A classe política parece viver num Olímpo, um lugar onde se decidem nossos destinos e, também, onde os mortais não têm o menor acesso.
Mas uma matéria da revista Exame aproximou, mesmo que indiretamente, os mortais ao mundo político. Em "As empresas que ajudaram a eleger José Sarney" a revista escancara o calcanhar de Aquíles político: o financiamento de eleições.
Para os políticos, não deve haver nada mais mortal do que secar uma fonte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário