Isto ficou evidente com a entrada em vigor da nova lei de trânsito. Mais rigorosa com os motoristam que ingerem bebidas alcoólicas, ela corria o sério risco de ser apenas mais uma entre tantas leis escritas em papel esquecidas pela população. A lei anterior sobre o consumo de bebidas alcoólicas por motoristas já era rígida, mas como não havia fiscalização para conter os abusos caiu no esquecimento. Esta parece que vai pegar, ao menos enquanto durar a cobertura dos jornais.
Os otimistas acreditam que esta lei já pegou. Já os pessimistas, que ela não passa de uma artimanha do governo para aumentar a arrecadação em um ano eleitoral. Os oportunistas, é claro, tentam descubrir alguma forma para lucrar. O céticos, como eu, acompanham os relatos, lamentam a cerveja não bebida, mas comemoram dados como os de São Paulo onde houve queda de 19% no número de atendimento às vítimas de acidente de transito (uol). Um bom resultado, que dá pista que esta lei continuará jogando água no chopp dos motoristas por um bom tempo.
Como se pode ver, os motoristas de táxis não são os únicos a lucrarem com a nova lei.
4 comentários:
Aqui em BH já existiu um serviço particular chamado "Zorro. O amigo do tonto." Uma dupla ia até o local de motocicleta e um deles dirigia o carro pro bebum, entregando são e salvo na porta de casa (ou dentro da garagem). Depois, voltavam os dois na moto. Já usei, mas não lembro o preço na época.
O nome não poderia ser mais apropriado. Provalvelmente, em breve, teremos o retorno do Zorro às ruas de BH.
Eu li no Tempo que no Barreiro tem um cara trabalhando como "tontoboy".
Abraços,
Ana Paula
É, parece que surgiu uma nova opção de carreira.
Os nomes para a prestação do serviço que são interessantes. E parece que ainda teremos o "Transbebum". A criatividade é um perigo.
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