A última vez que fiquei tão empolgado com jogos eletrônicos foi quando fui apresentado ao Atari. Foi há muito tempo, mas descobri que ficou marcado em minha memória. Era um jogo de futebol bem limitado, tanto graficamente quanto em relação a sua jogabilidade. Só haviam três jogaodores de cada lado, que mal se interagiam e nem de longe lembram atuais jogos como o Fifa Soccer. Mas, mesmo assim, lembro-me que foi bem divertido.
Anos se passaram, o aprimoramento gráfico e a complexidade dos jogos atuais empurraram o Atari para algum canto escondido da memória. Ele ficou lá, empoeirando-se, até que conheci o Wii. Tecnicamente, eles não têm quase nada em comum. A começar pela maneira de jogar: o Wii é bem mais interativo. O jogador deve fazer os movimentos como se fosse um jogo real. Os sensores do aparelho captam esses movimentos e os transportam para o jogo. Há esforço físico. Numa luta de boxe, por exemplo, o jogador tem que socar o ar e não só apertar um botão.
Mas há duas características no Wii que me remeteram ao Atari: a primeira, e mais visível, é qualidade gráfica. A do Wii está tão abaixo de seus concorrentes que, embora também muito distante, se aproxima do Atari. A segunda, e a mais importante, é que o aparelho me fez sentir a mesma empolgação de uma criança que 20 anos atrás tentava vencer o seu primeiro desafio contra uma máquina.
2 comentários:
a pergunta é: vc comprou ou jogou na casa de alguém?
Ainda não comprei, foi minha afilhada quem ganhou. Mas, como ainda não completou dois anos, suspeito que ela tenha sido usada como desculpa pelo próprio pai para comprar o brinquedinho. Como ainda não tenho essa desculpa, estou em busca de uma outra justificativa. Alguma sugestão?
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