Aninha tinha acabado de voltar de seu mestrado em Barcelona e se deparou com um grande desafio em sua empresa. Ela e sua equipe ficaram encarregadas de avaliar junto aos médicos e seus pacientes a aceitação de um medicamento para disfunção eréctil e elaborar a estratégia de lançamento no Brasil.
Muitas situações constrangedoras cruzaram seu caminho, infinitas demonstrações em modelos coloriram sua face de vermelho mas, apesar de todos os percalços, o lançamento do produto foi um sucesso. Animada com os resultados obtidos no Brasil, a fabricante contratou a equipe da Aninha para trabalhar no lançamento do produto no mercado argentino.
O trabalho seria gerenciado do Brasil, mas precisava de um apoio local. Aninha ligou para a agência de Buenos Aires com quem tinham um acordo operacional. No meio da explicação do trabalho, o argentino corta Aninha dizendo:- Acá no hay.
Pensando que tinha dito algo errado, Aninha explica novamente o trabalho e novamente é interrompida pelo argentino:
- Acá no hay.
Como o argentino não estava entendendo, Aninha tentar explicar de uma outra maneira e desta vez é interrompida furiosamente pelo argentino:
- ¡Acá no hay!
Bom, já com uma suspeita do que poderia estar acontecendo, Aninha pediu desculpas pelo mal-entendido e imediatamente ligou para seu sócio.
- João, acho melhor você ligar em Buenos Aires. Os argentinos jamais irão admitir, para uma brasileira, que há problemas de disfunção eréctil em seu país.
No fim, com ajuda de um intermediador, o lançamento do produto foi um sucesso mostrando que o problema até que existia na Argentina. Mas as brasileiras não precisavam saber.
4 comentários:
estes hermanos...ai que preguiça viu...devm brochar mais que tudo e ficam bancando machões...tenho muita preguiça.
Isso é sensacional hahahaha
ego, pequenos argentinos que vivem em cada um de nós
Preguiça é pouco Danny.
Acho que, em algumas pessoas, eles são até bem grandes Maurilo.
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