E viva o supérfluo

Matéria da Folha traz análise interessante: com a crise que assola a Europa, os moradores estão substituindo grandes gastos por pequenas regalias diárias. Os britânicos, por exemplo, passaram a consumir 12% mais chocolate. Já 56% dos italianos diminuiram seus gastos com saídas noturnas, mas - terra da boa mesa e culinária - aumentaram a compra de ingredientes finos para cozinhar em casa.

Vejam trecho interessante da matéria:

Cervejas premium respondem por 31% do mercado britânico total, hoje, ante 24% uma década atrás. As pessoas compensam nos produtos de uso cotidiano o consumo mais luxuoso que tiveram de abandonar. Isso explica a alta nas vendas dos xampus mais caros vendidos pela Unilever. "As mulheres estão indo menos ao cabeleireiro", diz Paul Pohlman, presidente-executivo da Unilever. "Com isso, economizam US$ 80." E uma pequena porção dessa economia permite trocar de xampu e comprar um produto mais caro.
Para fechar, um recado do vice-presidente de tendências mundiais da Nielsen, James Russo: a tendência ao consumo de supérfluos veio para ficar.



2 comentários:

leoberto disse...

No título está escrito "supérfulo" ao invés de "supérfluo"

Liene Maciel disse...

Obrigada, Leoberto! Já corrigido.