Novidade nas bancas

Deve estar saindo do forno mais uma revista da Editora Abril: Minha Casa. Com tantas revistas de decoração no mercado qual o diferencial desta? Seu público-alvo. Ela se propõe a ser a primeira voltada para a classe média brasileira e por isso vai focar em decoração e bom gosto para apartamentos pouco espaçosos, cujos donos têm orçamentos mais enxutos. Mas nem por isso querem deixar de ter um local delicioso para morar.

Como eu adoro novidades no mercado editorial, já estou de olho em todas as bancas em busca do meu exemplar. Espero que chegue aqui em Minas...


Messi, Kaká, Henry e mais algumas centenas de pessoas

Em ano de Copa do Mundo, o futebol se torna um dos temas mais recorrentes na publicidade. E por isso,  um anúncio, que carrega esta bandeira, precisa abandonar os esquemas tradicionais e partir com criatividade para cima dos espectadores se quiser se destacar.

Por enquanto, acho que o filme da Pepsi postado aí em baixo é que está jogando melhor.

Você acredita em ETs?

Quando estava na faculdade, a priminha de uma grande amiga minha cismou que eu era uma ET. Simples assim: eu vinha de outro planeta, estava disfarçada aqui na terra "vestida de gente". Vários episódios hilários acompanharam nossos encontros e seu crescimento, como o dia em que ela (apesar do medo que sentia de mim) aceitou passear comigo na esperança de andar de disco voador e voltou fula da vida e frustrada porque a gente foi de carro. Sem falar que ela tinha certeza qeu eu era verde.
Mas uma nova pesquisa da Reuters mostra que a Larissa (este é o nome da pequena - que hoje de pequena já não tem nada) não está sozinha nesta: um em cada cinco (20%) adultos “presumidamente” humanos entrevistados em 22 países acredita que seres alienígenas estão na terra disfarçados como “nós”.


Os países com cidadãos mais inclinados a acreditar que visitantes disfarçados estão por perto são a Índia (45%) e a China (42%) - e eu não vou pra lá, só por garantia. Já os países onde os habitantes estão menos inclinados a acreditar que aliens estão andando entre nós disfarçados de humanos são Bélgica (8%), Suécia (8%) e Holanda (8%). O Brasil é o sexto país onde as pessoas mais acreditam nesta afirmação, empatado com os Estados Unidos (ambos com 24%).


A pesquisa da Reuters/Ipsos na íntegra pode ser acessada em http://www.ipsos-na.com/news/reuters.

Quanto vale um político?

Este texto não se trata de por quanto um político se vende no Brasil e, sim, de uma iniciativa bem interessante da Corretora Souza Barros para incentivar o brasileiro a investir na Bolsa de Valores.

A corretora desenvolveu a BOVAP, Bolsa de Valores Políticos. Ela funciona como a Bovespa mas, ao contrário de empresas, são comercializadas ações de políticos. Claro, que é tudo fictício. Você começa com 50 mil unidades de valor e pode comprar e vender ações dos políticos de acordo com a oferta e procura no mercado.

A iniciativa visa familiarizar o usuário com o HomeBroker, mecanismo de compra e venda de ações pela internet e também pretende aumentar a discussão política ao mesmo tempo.

E aí, quanto você pagaria pelo seu candidato?

Tela do HomerBroker do Bovap.

Inovação

Há coisas que, de tão presente em nosso dia-a-dia parecem que são, sempre foram e serão sempre, da mesma forma. Estamos tão acostumados com elas que não percebemos alguma possibilidade de aprimoramento. Mas, muitas vezes, uma pequena alteração pode transformar algo que era considerado como definitivo em um elemento novo e rentável.

Na realidade, o exemplo deste texto não é nada de muito novo mas ainda é pouco difundido no Brasil (só vi na latinha da Coca Cola). Em 2006, a empresa japonesa Design Barcode desenvolveu uma técnica para se trabalhar os já quadradões códigos de barras como um elemento de design. Não conheço os requisitos nem as dificuldades técnicas para se transformar aquele monte de barras em um elemento estético. Mas é o tipo da ideia que assim que tomo conhecimento aparece a frase: E como ninguém pensou nisso antes?


Não pensou e não lucrou. Mas como alguns japoneses são melhores que os outros o pessoal da Design Barcode não só pensou como patenteou a novidade e cobra a partir de U$ 1.500,00 por cada design de códigos de barra mais U$ 200,00 de licensa anual (quando o código não é de uso exclusivo e já está pronto). Exclusividade de uso ou um código de barras personalizado novinho em folha é mais caro, né.


Diferente oriente

Que a cultura oriental é bem diferente da nossa, isso não há dúvida. Mas quando o assunto é tratamento do corpo humano, as diferenças são mais evidentes.

Os orientais promovem tratamentos muito, digamos, heterodoxos como o divulgado no site Virgula, sobre um em que se coloca fogo no cliente. Alguns tratamentos são compreensíveis e, embora inusitados, cada vez mais ocidentais se tornam adeptos. Já outros....

Toxa humana. Pode não parecer, mas é tratamento para relaxamento.

Durante os 16 anos em que pratiquei karatê suportei muita dor aplicando um líquido verde, meio gosmento, que oferecia alívio imediato à dor. Claro que esse líquido não era milagroso e não resolvia todas as contusões. Quando a coisa era mais séria, por exemplo, lembro que uma vez o sensei Akio aplicou um incenso, como se fosse uma agulha de acupuntura nas costas e depois acendeu com fogo. Era estranho, mas resolvia.

Mas durante uma competição de kumite, levei uma pancada forte no joelho direito (embora fosse um local ilegal para se acertar numa competição esportiva de karatê). A dor era grande e não conseguia me manter em pé. O sensei Akio chegou com toda sua calma e resmungou em seu português macarrônico:

- Ahnnnnn. Bate outro joelho.
- Como sensei?, sussurrei achando que não tinha entendido direito
- Ahnnnn. Bate outro joelho. Mesmo lugar da dor óh. Assim óh.... Melhora, resmungou novamente enquanto batia no próprio joelho.

Mesmo com toda confiança depositada no mestre durante os 16 anos de treinamento, daquela vez, eu passei. Sorri para o Akio e lamentei com toda sinceridade e dor que sentia no momento:

- Se eu bater, o outro joelho vai ficar doendo também.

O sensei começou a rir como se eu tivesse falado uma grande besteira. Deu de ombros balançando a cabeça negativamente da mesma forma que quando nos reemprendia nas aulas. E saiu rindo. E eu saí da competição e fiquei um bom tempo de molho pensando se seria diferente se eu tivesse tido coragem para experimentar este tratamento oriental.

O meu mundo em um mundo globalizado

Desde que tenhamos algum equipamento conectado a internet, podemos nos conectar com o mundo todo, a qualquer hora e de qualquer lugar. As distâncias nunca foram tão curtas e as fronteiras tão tênues mas observo uma tendência voltada ao eucentrismo.

Palavras são despejadas na rede sem a pretensão de se abrir a um diálogo. Lemos textos ou assistimos vídeos de pessoas que estão a milhares de quilometros mas muitas vezes não nos importamos com quem está a nossa volta. Agora, importada da Europa, um tipo de festa evidencia bem este lado "eu com eu mesmo".

A Silent Party é uma festa onde cada um dos presentes curte a festa com headphones. Não há música ambiente e, sim, três faixas musicais que podem ser escolhidas por cada indivíduo. E a interação, bem ... só quando alguém sair de seu próprio mundo.