Em campanhas de incentivo para alguma coisa vale tudo o que a criatividade permitir. Dentro do bom senso, da ética etc e tal, libere a imaginação e busque a melhor solução para o problema. Diante disso, porque não fazer uma Barbie cuja profissão seja engenheira da computação, uma carreira na qual os homens ainda têm domínio absoluto e desta forma incentivar a participação feminina neste campo do conhecimento?
A Mattel, fabricante da boneca, fez uma votação para que internautas escolhessem, pela primeira vez na história, qual a profissão eles gostariam que a Barbie tivesse. A galera se mobilizou e, entre profissões como âncora de TV (que ficou em segundo lugar e também será fabricada), cirurgiã, ambientalista e arquiteta, a turma da TI - conectada - passou na frente e deu seu recado.
A "Barbie nerd", como vem sendo chamada nos EUA, continua loirinha, magra, elegante, de salto alto, vestindo muito rosa e teve, na escolha de seus acessórios tecnológicos, a ajuda da Society of Women Engineers, que já deixou claro que espera que a Barbie nerd seja uma inspiração para que novas gerações se interessem pela profissão. Um luxo!