Só falta isso. Não falta mais.

Camelôs vendem de tudo. Por que então não vender com cartão de crédito?

Essa pergunta passou pela cabeça do camelô Tiago Maciel, que viu uma oportunidade de diferenciar-se de seus concorrentes e aumentar suas vendas. Embora não tenha um ponto fixo, e viva andando pela cidade carregando seus produtos, Tiago legalizou seu negócio, passou a comprar com nota fiscal e a pagar os impostos. Fez tudo que a operadora do cartão pediu. O esforço valeu a pena, além do, segundo ele, crescimento de 20% em suas vendas, o feito de conseguir comercializar com cartão de crédito sem um ponto fixo foi tão inusitado a ponto de ser chamado para relatar sua experiência para centenas de executivos que normalmente não parariam para ouvir sobre as habilidades de vendas de um camelô. E, como bom empreendedor, Tiago não vai parar. Ele já se prepara para vender também pela internet.

2 comentários:

redatozim disse...

Acho que o Brasil deveria abraçar a informalidade, concorde o governo com isso ou não. Milhões de sonegadores unidos, avançando, crescendo, uma revoluçaõ de caloteiros. Aí sim, esta josta ia pra frente.

Eduardo César e Melo disse...

Temo que seja pura utopia. Não conseguimos unir nem meia duzia para protestar contra a ressurreição da CPMF. Acho que preferimos crescer tentando aguentar o peso da âncora governamental a levantarmos da cadeira e tomarmos alguma providência.