The book isn't on the table anymore

Graças a uma grande insistência de minha mãe, aprendi a gostar de livros. E, por consequência, sinto prazer em frenquentar livrarias. Entretanto, embora entre em uma livraria ao menos duas vezes por mês, não compro livros nestes locais há bastante tempo. Entro, procuro as novidades, dou uma olhada nos livros mais vendidos, folheio os que acho mais interessantes e procuro uma mesa. Sim, uma mesa. Ultimamente, meu consumo em livrarias se resume em café com pão de queijo ou em Heinekens com sanduiche. 

Não parei de comprar livros, só não os compro mais em livrarias. Os dois últimos exemplares adquiridos pelo site de uma livraria estavam com o preço 27% menor do que os praticados em uma loja real da mesma empresa. Ok, tem o custo do aluguel, dos funcionários, entre outros, mas a diferença é muito grande para uma única vantagem que é a compra imediata. Refletindo sobre o meu novo hábito de consumo, apereceram algumas dúvidas. Até quando uma livraria física continuará economicamente viável? Será que as livrarias se transformarão em um local para degustação? Dúvidas que apareceram sem ao menos considerar os Ipads e kindles da vida. Mas isso fica para uma outra reflexão.

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