Qual é o problema afinal?

O modelo do mercado publicitário, há algum tempo, está em xeque. Todos já percebemos alterações gradativas no setor, principalmente com relação à remuneração e ao aumento do poder de barganha dos clientes sobre as agências. Debates estão sendo realizados e vários modelos estão sendo testados no setor, mas sem uma boa convicção do melhor caminho a seguir.


Ouvi de um excelente diretor de criação que o problema do mercado seria que, em Minas, temos clientes de mais e anunciantes de menos. Na minha opinião, embora a essência da frase esteja correta, há um equivoco. Também percebo que, hoje, a maioria das empresas que contratam os serviços de uma agência de publicidade demanda mais outros tipos de serviços do que anúncios. E que a bonificação sobre a veiculação de anúncios ainda é a principal fonte de recursos de uma agência. Aí que está o problema.


Nossos clientes não precisam ser anunciantes. Eles buscam melhorar suas imagems de marca para aumentar suas receitas. E, para isso, as empresas precisam entrar e manter contato com as pessoas. Seja por uma comunicação feita por meio de anúncios ou não. Portanto, para mim, o fato é que temos clientes de mais e faturamento de menos.

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