Chato não tem volume, não tem faces; é, simplesmente, plano. O que pode ser útil e necessário em determinadas situações e em vários campos da ciência mas que, na comunicação, pode significar também uma única visão, chata e muito perigosa.
Disfarçados de politicamente corretos, tentam achatar mensagens para censurar tudo aquilo que é diferente, que é contrário à própria opinião ou crença. Ser politicamente correto é bom e até socialmente necessário; tentar censurar opiniões diferentes e divergentes é um absurdo que deve ser evitado.
Dois exemplos de peças publicitárias que são, no meu ponto de vista, inofensivas e que foram alvos de reações desproporcionais - e me chamaram a atenção.
O primeiro é um anúncio criado pela Almap para a Volkswagen. Neste comercial, a superstição de que gatos pretos dão azar foi utilizada como argumento cômico, provocando diversas manifestações nas rede sociais. Não seria problema se essas opiniões fossem apenas negativas. O problema é que muitas dessas mensagens foram ofensivas e chegavam a pedir até a proibição da veiculação do comercial. Os radicais fizeram tanto barulho no facebook da empresa (isso não é piada), que a montadora resolveu retirar a propaganda do ar mostrando que, ao menos para a agência, usar gato preto dá azar.
A outra peça que foi alvo de críticas exageradas de alguns consumidores é a "Quero ver raspar", uma criação da Africa para a Gillete. Segundo o G1, 15 pessoas denunciaram a propaganda como preconceituosa contra os peludos no CONAR, que analisará a suspensão de sua veiculação.
Duas propagandas com viés cômico que provocaram reações furiosas e desproporcionais. Claro que essa é só a opinião de um publicitário peludo, que já cansou de ouvir piadinhas de amigos em volta da piscina, que tem a sorte de possuir um felino preto e que em nenhum momento se sentiu ofendido. No início achei engraçadas essas manifestações, para depois perceber o perigo por trás desses atos.
Podemos não gostar, podemos não comprar, podemos criticar. Sem ofensas, sem censura e sem chatisse.
Abaixo um vídeo que retrata bem esse nosso contexto de hiperreação.
via @Marcello_Serpa
Procura-se você
Qual seria sua reação se você estivesse sentando tranquilamente na área de embarque do aeroporto e percebesse que sua foto estampada numa matéria sobre um procurado perigoso na capa do jornal? E, para piorar, o sistema de alto falantes começasse a anunciar a busca de uma pessoa com as suas características, descrendo suas roupas e malas?
Mas e se o pesadelo não parasse por aí? O que aconteceria se, além disso, um plantão urgente interrompesse a programação na TV e mostrasse sua foto como procurado? E quando dois policiais te abordassem e você descobrisse que tudo não passava de uma ação de marketing da Nivea? O que você faria?
Pois é, não dá para imaginar a nossa reação, mas é possível ver as reações das pessoas que passaram por essas situações no aeroporto da Alemanha. Uma inusitada e corajosa criação da agência Felix & Lamberti que pode ser vista no vídeo abaixo.
Via adnews.
Mas e se o pesadelo não parasse por aí? O que aconteceria se, além disso, um plantão urgente interrompesse a programação na TV e mostrasse sua foto como procurado? E quando dois policiais te abordassem e você descobrisse que tudo não passava de uma ação de marketing da Nivea? O que você faria?
Pois é, não dá para imaginar a nossa reação, mas é possível ver as reações das pessoas que passaram por essas situações no aeroporto da Alemanha. Uma inusitada e corajosa criação da agência Felix & Lamberti que pode ser vista no vídeo abaixo.
Via adnews.
Eu consumo livros - para inspirar a garotada (quem sabe no Carnaval?)
Quem me conhece sabe da paixão por livros. E da angústia - sendo tratada - de saber que não lerei todos os livros do mundo... nem ao menos os da biblioteca lá de casa.
E por mais que insistam em me dizer que criança gosta de ganhar brinquedo, eu insisto em dar livros de presente. Acredito que o prazer pela leitura deve começar cedo, tendo contato com livros o quanto antes, fazendo-os tornar parte de nossas vidas.
Para compartilhar minha crença, este post traz a lista dos melhores livros infantis selecionados ano a ano pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, criada em 1968. É a seção brasileira do International Board on Books for Young People, existente em 64 países.
Além disso, aqui e aqui tem uma lista dos livros com mensagens para a garotada, selecionada pelo blog PositivelyPositive.
Aqui, uma lista da Revista Crescer feita por especialistas com o que há de mais legal em literatura infantil (com opiniões de Lygia Bojunga, Ziraldo, Ruth Rocha... enfim, gente de peso).
E o site Educar para Crescer montou uma biblioteca básica, com o que toda criança deve ler dos 2 aos 18 anos para uma formação nota 10.
Eis a lista da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil:
E por mais que insistam em me dizer que criança gosta de ganhar brinquedo, eu insisto em dar livros de presente. Acredito que o prazer pela leitura deve começar cedo, tendo contato com livros o quanto antes, fazendo-os tornar parte de nossas vidas.
Para compartilhar minha crença, este post traz a lista dos melhores livros infantis selecionados ano a ano pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, criada em 1968. É a seção brasileira do International Board on Books for Young People, existente em 64 países.
Além disso, aqui e aqui tem uma lista dos livros com mensagens para a garotada, selecionada pelo blog PositivelyPositive.
Aqui, uma lista da Revista Crescer feita por especialistas com o que há de mais legal em literatura infantil (com opiniões de Lygia Bojunga, Ziraldo, Ruth Rocha... enfim, gente de peso).
E o site Educar para Crescer montou uma biblioteca básica, com o que toda criança deve ler dos 2 aos 18 anos para uma formação nota 10.
No topo da minha lista, Monteiro Lobato reina absoluto!
Eis a lista da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil:
- 1974 – O rei de quase tudo – Eliardo França
- 1975 – Angélica – Lygia Bojunga
- 1976 – A Bolsa Amarela – Lygia Bojunga
- 1977 - Pedro – Bartolomeu Campos de Queirós
- 1978 – Coleção Gato e Rato – Mary França
- 1979 - Raul da ferrugem azul – Ana Maria Machado
- 1980 – O curumim que virou gigante – Joel Rufino dos Santos
- 1981 – O que os olhos não vêem – Ruth Rocha
- 1982 – Uni, duni e tê – Angela Lago
- 1983 – Os bichos que tive – Sylvia Orthof
- 1984 – É isso ali – José Paulo Paes
- 1985 – Uxa, ora fada, ora bruxa – Sylvia Orthof
- 1986 – O menino marrom – Ziraldo
- 1987 – Uma ilha lá longe – Cora Rónai
- 1988 – A mãe da mãe da minha mãe – Terezinha Alvarenga
- 1989 – As viagens de Raoni – Pedro Veludo
- 1990 – Sua alteza a Divinha – Angela Lago
- 1991 – O menino de olho d’água – José Paulo Paes
- 1992 – Eu e minha luneta – Cláudio Martins
- 1993 – Asa de papel – Marcelo Xavier
- 1994 – Coleção Assim é se lhe parece – Angela Carneiro, Lia Neiva, Sylvia Orthof
- 1995 – A Cristaleira – Graziela Bozano Hetzel
- 1996 – Menino do Rio Doce – Ziraldo
- 1997 – Minhas memórias de Lobato – Luciana Sandroni
- 1998 – Dez sacizinhos – Tatiana Belinky
- 1999 – Ludi na Revolta da Vacina: uma odisséia no Rio Antigo – Luciana Sandroni
- 2000 – Chica e João – Nelson Cruz
- 2001 – Mania de explicação – Adriana Falcão
- 2002 – A princesinha medrosa – Odilon Moraes
- 2003 – O segredo da chuva – Daniel Munduruku
- 2004 – Pedro e Lua – Odilon Moraes
- 2005 – Murucututu a coruja grande da noite – Marcos Bagno
- 2006 – O menino, o cachorro – Simone Bibian
- 2007 - O jogo de amarelinha - Graziela Bozano Hetzel
- 2008 - O guarda-chuva do vovô - Carolina Moreyra
- 2009 - O lobo - Graziela Bozano Hetzel
- 2010 - Palhaço, Macaco, Passarinho - Eucanaã Ferraz
- 2011 - O alvo - Ilan Brenman
Charme?
Acabo de ler matéria que diz que está se popularizando na Turquia o implante de bigode. Isso mesmo, bigode! Médicos retiram o cabelo da cabeça e implantam abaixo do nariz pelo preço módico de quase 2 mil euros.
E a moda está 'pegando' pois tem agência de viagens vendendo pacote com o procedimento + passagem aérea + hospedagem.
E a moda está 'pegando' pois tem agência de viagens vendendo pacote com o procedimento + passagem aérea + hospedagem.
A gente tem CowParade. Eles têm StarParade, com direito a estrelinha turca de bigode... Esta era a estrela mais simpática!
Olha o perigo!
Matéria no site da BBC mostra a conclusão 'alarmante' dos pesquisadores do Instituto Smithsonian de Biologia e Conservação e do Departamento de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos: "os gatos estão entre as principais ameaças à vida selvagem nos
Estados Unidos, matando bilhões de animais todos os anos - um número muito maior
do que estimativas anteriores."
Dá para imaginar o perigo de um bichinho simpático assim?
Ainda de acordo com a matéria da BBC, o estudo mostra que os gatos são responsáveis pela morte de entre 1,4 bilhão e 3,7 bilhões de pássaros e entre 6,9 bilhões a 20,7 bilhões de mamíferos todos os anos. Se os gatos de rua estão entre as piores ameaças, gatos domésticos também representam perigo. Nos EUA, mais animais estão morrendo nas patas dos gatinhos do que em acidentes em estradas, colisões com prédios (no caso de animais que voam) ou envenenamento.
Bem que dizem que eles só não nos atacam porque somos maiores do que eles...
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