Atendimento ao consumidor

O mercado em determinados setores da economia deve estar muito bom porque só mesmo uma chuva de clientes na horta de algumas empresas para justificar a sobrevivência delas mesmo com o péssimo atendimento ao cliente.

No setor de telefonia, é chover no molhado. O mal atendimento já se tornou um problema crônico, mas acho que uma empresa, que vive em seu próprio mundo, consegue se destacar. Para fazer um pedido para a contratação de um serviço foram necessárias 7 ligações para 4 números diferentes, vários minutos de espera e outros tantos de conversa para, no fim, o atendente me avisar que eu teria que ligar para outro número de telefone, um dos 4 que eu já havia ligado antes - somente neste número seria possível atender minha solicitação.

- Posso te ajudar em mais alguma coisa, senhor?
- Éh... sim, você tem o telefone da Oi fácil aí?
- Ahn... como, senhor?

Outro mercado que deve estar nadando de braçadas é o de Chaveiros. Até virar síndico, não imaginava o tamanho da demanda deste setor. Para ser atendido no dia, é preciso ter um contrato de prestação de serviço mensal com uma empresa (sim, é um padrão recorrente para as empresas do setor). O atendimento de emergência, quando se está com sorte, demora algumas horas. Já demorou dois dias. Essa espera é só para averiguar o problema, sem contar o tempo para o reparo.

Ainda têm as construtoras, que demoram em média uma semana para responder a uma solicitação, outra para aparecerem no local e outra para enviar o orçamento. Quer dizer: uma construtora enviou o orçamento neste prazo; as outras não cumpriram sua promessa.

Acho que ainda terei outras histórias não muito boas sobre atendimento ao cliente para contar.

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