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Queijo cura

Queijo não perde, queijo cura. Com essas palavras Laura começou uma apaixonante aula sobre este laticínio em sua charmosa loja na Savassi. Em um ambiente rústico recheado com muito bom gosto, na De Lá encontramos produtos artesanais produzidos no interior mineiro.

Com uma proposta genuina de valorizar toda a cadeia produtiva, a loja oferece desde os maravilhosos queijos da Serra do Salitre, não adianta insistir que ela não vende os que estão expostos na vitrine, os da Serra da Canastra, passando pela manteiga e doces até chegar na castanha Baru, uma saborosa desconhecida, pelo menos para mim, nativa do serrado mineiro. 

Para quem é vidrado em queijos como eu, foi uma deliciosa descoberta. Não só de uma loja mas de um ponto de referência de produtos de minha terra.

Aglutinadores de conteúdo

Sites aglutinadores de conteúdo não são nenhuma novidade, mas continuam oferecendo praticidade e muita informação para quem tem disposição para procurar e comparar.

O site da Tiendeo não é diferente. Com a promessa de reunir os catálogos de ofertas por segmentos em cada cidade, a empresa não só reuniu, como analisou as informações contidas nestes catálogos e as disponibilizou no seu primeiro relatório sobre tendências de consumo.

Com base na análise milhares de encartes de ofertas, da categoria Super-Hipermercados, publicados nos mês de outubro, o relatório mostrou alguns dados interessantes como o da participação de ofertas de marcas próprias dos supermercados que representa 10,6% de todas as ofertas publicadas. Outro dado que me chamou a atenção foi o de que os cinco produtos mais presentes nos encartes, pão de queijo, sabonete, arroz, alimentos para animais e milho verde, não estão relacionados com as marcas mais procuradas pelas pessoas no site: Skol, Longa Vida, Guaraná Antártica, Nutella e Itambé.

Essas informações não só facilitam a comparação de preços pelos consumidores como, também, oferecem dados importantes para aumentar a eficiência das ofertas pelas empresas. Afinal de contas, quem procura quer achar, de preferência rápido e barato.



Ciência da persuasão

No dia a dia, persuadimos e somos persuadidos o tempo todo e, muitas vezes, sem ao menos darmos conta. Essa capacidade de convencer, que é usada por instinto pela maioria das pessoas, é a principal matéria prima da publicidade. E, por trás dessa ação, há uma ciência e alguns princípios simples que podem potencializar o poder de influência. Seis desses princípios são apresentados na animação abaixo baseada numa pesquisa de Robert Cialdini e Steve Martin (via The Big picture). Vale a pena dar uma olhada.

Não dá para ficar parado

Sempre ouvia que a dinâmica da comunicação para uma empresa voltada para o varejo de massa era alucinante. Confesso que desconfiava muito dessa afirmação até entrar de cabeça no maravilhoso mundo das ofertas.

Por mais que já tenha criando campanhas de varejo para banco, operadoras de telefonia celular, shopping centers, construtoras, etc, nada se compara à comunicação do varejão diário. São várias ofertas por dia, em diferentes praças, com diferentes abordagens. Prazos de criação que eram de horas, nos momentos mais críticos, se transformaram em minutos a todo o momento. Em cinco dias, já passei pelo susto e o estranhamento inicial, pela incredulidade e, agora, começo a entender todo o mecanismo.
Percebo que para realizar todos esses trabalhos é necessário fazer uma produção em massa, onde os processos devem ser bem definidos e bem executados para aproveitar o máximo o tempo produtivo.

Uma nova dinâmica de comunicação - muito maior do que o preço ofertado.

Coragem para dizer a verdade

Todo mundo já se decepcionou ao menos uma vez ao comparar uma foto promocional de um alimento qualquer com o produto em si. Já aconteceu comigo e deve ter acontecido com você. Mesmo sabendo que há manipulação de imagens publicitarias, esperamos algo o mais próximo do real.

A manipulação de imagens não é nova, não é segrego, e, ainda hoje, é um tabu. Por isso, achei muito interessante a abordagem feita pelo McDonald's canadense respondendo, em um vídeo, o porque dos sanduíches das fotos publicitarias serem diferentes dos comprados nas lojas.




Não se trata de uma tentativa de enganar o cliente. A manipulação de imagens é apenas uma parte do jogo de sedução com o consumidor. É claro que abusos devem ser evitados e punidos. Mas para quem ache isso um artifício maligno para conquistar clientes, tente se lembrar da última vez que se aprontou para encontrar com alguém que você queria conquistar. O conceito é mais ou menos o mesmo.

Quem não tem pão vai ao supermercado

O shopping já estava quase fechando quando a fome mandou um recado contundente para Joãozinho bem em frente ao La Milonga. Com um pouco de pressa, ele entrou e perguntou para o garçom se havia algo no cardápio que poderia ser preparado rapidamente.

- O sanduíche especial, sugeriu o garçom entregando o cardápio.

- Beleza, eu quero um e uma coca por favor.

Em pouco tempo aparece uma garçonete com o refrigerante e o gerente a tira-colo para avisar que o pão acabou.

- Posso ir no supermecado aqui em baixo comprar um pão de sal para você, mas deve demorar uns 20 minutos por causa da fila. Sugeriu o orgulhoso gerente por ter encontrado uma solução.

Em quanto o o gerente sorria aguardando uma resposta, apareceu a imagem do pão que estava sobrando aquela hora no supermecado ao lado da tag com o preço do sanduíche especial na cabeça do João.

- Cara, obrigado. Mas, estou com pressa. Fica para uma próxima ocasião; agradeceu Joãozinho na dúvida se o supermecado seria o fornecedor regular de pão ou se era apenas uma tentativa de agradar ao cliente.

Casa na árvore

Alguns produtos ou serviços me conquistam logo de cara. O que me leva a uma questão shakespeariana: comprar ou não comprar.

A maioria dessas decisões de compra por impulso são resolvidas na hora. Entretanto, o restante delas tende a se estender por uma eternidade. O meu atual dilema é um serviço que não é barato e, para completar, se localiza bem pertinho do Polo Norte. Pela distância, pode até parecer fácil resolver essa questão mas, não se engane, não é. Já me peguei desenhando um plano de viabilidade.

Quem me conhece bem sabe que um local ermo, no meio da floresta não tem nada a ver comigo. Mas depois que colocaram um cubo de espelhos, uma nave espacial e ninho de passarinho em cima das árvores a coisa mudou de figura. Resumidamente, o Treehotel é isso. Um hotel design, localizado no interior da Suécia, que oferece um retorno a natureza em grande estilo. Os quartos ficam literalmente em cima das árvores e o resultado é magnifico.

Quem sabe a gente não se encontra lá algum dia desses?

Conversa franca

- Cento e vinte dois reais para 45 litros. A gasolina está muito cara não é verdade amigo?
- Estava pensando exatamente a mesma coisa. Respondi estranhando o comentário.
- Pois é, por isso que eu não ando de carro. Você deveria andar de moto. Você vai pagar em dinheiro ou cartão?

Se até um frentista está aconselhando a redução do consumo de um dos produtos que ele vende, é porque a situação não está nada boa. Pior deve ser o treinamento que o posto oferece aos seus funcionários. Ou a falta dele.

A "nova" onda do suco

O anúncio da compra da fabricante de sucos Evolution Fresh pela Starbucks abre espaço para uma nova perspectiva: transformar o consumo de sucos em uma experiência diferenciada de compra - assim como a empresa americana já fez com o café.

Qual o segredo de transformar uma comodity em uma experiência pessoal? Li a matéria e já fiquei pensando se o que eles querem fazer já não existe por aqui - claro que em versões mini-micros. Afinal, quem não curtiu uma manhã de domingo ensolarada tomando um suco no Nectar da Serra? Fazer caminhada na Bandeirantes e terminar se refrescando com o suco de abacaxi+gengibre+laranja já não é transformar o suco nosso de cada dia em algo especial?

Vamos ver o que eles inventam - e se "pega" do lado de baixo do Equador.

E a cara de pau...

Falei num post anterior sobre como a Gisele Bündchen consegue ser poderosa, usando sua imagem para vender produtos tão diversos quanto Vivara e C&A. Na última semana, dando uma volta nas lojas do Barro Preto (tradicional bairro de lojas de roupas de BH, com foco em venda por atacado), qual foi minha surpresa ao ver um poster grande da Vivara dentro de um lojão de vestidos de festa.

Curiosa, entrei para ver. Embaixo do poster estavam as imitações das joias usadas, acessíveis pela bagatela de R$ 80 o conjunto brinco+anel. E a cara da vendedora nem ficou vermelha ao me perguntar se eu estava interessada. Na verdade, até que estou, mas na versão original. Só preciso ganhar na megasena...

3 dias depois... a resposta

Três dias depois de instalar o telefone no condomínio (veja aqui), a operadora que vive em seu próprio mundo liga no meu celular.

- Senhor, no sistema consta que você tentou contratar um dos nossos serviços. Estou ligando para saber se tudo deu certo.
- Deu tudo certo: vocês não me atenderam e eu contratei a Oi.
- Ah... há algo mais em que posso ajudá-lo, senhor?
- Adivinha.

Ela é poderosa

Analisar a carreira de Gisele Bündchen é sempre interessante. Ela, como poucas, pode ser chamada de camaleoa. Transita da alta moda para o fast fashion num piscar de olhos. E vende, seja lá o que for. Percebi, mais uma vez, a prova de sua versatilidade ao andar pelo BH Shopping no último fim de semana. De um lado do corredor do mall, Gisele estampa a vitrine da C&A com sua coleção de roupas. E é só virar o rosto para o outro lado do corredor para ver a mesma Gisele como garota-propaganda da Vivara.

 versão pop

versão diva

Não quero consumir

Se tem uma coisa que é difícil aceitar é ir ao cinema e ainda ver filme ruim. Dia corrido, sem tempo para nada, é um sufoco resolver dedicar duas horinhas para o lazer. E se tem uma coisa que os americanos fazem bem é trailer de filme e, diante disso, nos vimos sentadinhos no cinema para assistir a Professora Sem Classe, com a Cameron Diaz.

Ainda bem que era dia de cinema em promoção, pagamos meia entrada e nem gastamos com a pipoca. Porque consumir coisa ruim ninguém merece.

Respeito ao cliente

Quantas empresas oferecem descontos para novos clientes e não estendem esse benefício para os seus atuais consumidores?

Mas nem todas são assim. Depois de não alcançar as metas de vendas traçadas para o lançamento do jogo Nitendo 3DS, a diretoria da Nitendo reduziu o preço do produto em quase 1/3 (The Wall Street Journal). Um bela redução que deixaria qualquer pessoa com raiva por ter sido um dos primeiros a comprar o produto. Isso, em apenas 6 meses após o lançamento do jogo. Para amenizar a frustração dos consumidores pioneiros, a empresa ofereceu jogos de graça para esses clientes. Claro que essa ação não evitará um certo desgaste com a imagem da empresa mas já é um bom indício de respeito ao consumidor.

Via Júlio César


E viva o supérfluo

Matéria da Folha traz análise interessante: com a crise que assola a Europa, os moradores estão substituindo grandes gastos por pequenas regalias diárias. Os britânicos, por exemplo, passaram a consumir 12% mais chocolate. Já 56% dos italianos diminuiram seus gastos com saídas noturnas, mas - terra da boa mesa e culinária - aumentaram a compra de ingredientes finos para cozinhar em casa.

Vejam trecho interessante da matéria:

Cervejas premium respondem por 31% do mercado britânico total, hoje, ante 24% uma década atrás. As pessoas compensam nos produtos de uso cotidiano o consumo mais luxuoso que tiveram de abandonar. Isso explica a alta nas vendas dos xampus mais caros vendidos pela Unilever. "As mulheres estão indo menos ao cabeleireiro", diz Paul Pohlman, presidente-executivo da Unilever. "Com isso, economizam US$ 80." E uma pequena porção dessa economia permite trocar de xampu e comprar um produto mais caro.
Para fechar, um recado do vice-presidente de tendências mundiais da Nielsen, James Russo: a tendência ao consumo de supérfluos veio para ficar.



Top 10 do retorno financeiro

Vendo a lista dos mais lucrativos filmes do cinema, percebo que não ajudei a incrementar a conta bancária de muitos. Ou seja, da mesma forma que as pessoas se assustam quando conto que não vi A Lagoa Azul, tenho que admitir que também não vi algumas das produções abaixo.

A novidade da semana é que a última parte de Harry Potter alcançou, no último fim de semana, o posto de terceiro filme mais rentável. Mas James Cameron ainda continua imbatível.

Avatar – US$ 2,782.3 bilhões
Titanic – US$ 1,843.2 bilhão
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte II – US$ 1,133.9 bilhão
O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei – US$ 1,119.1 bilhão
Piratas do Caribe: O Baú da Morte – US$ 1,066.2 bilhão
Toy Story 3 – US$ 1,063.2 bilhão
Transformers: O Lado Oculto da Lua – US$ 1,037.7 bilhão
Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas – US$ 1,037.1 bilhão
Alice no País das Maravilhas – US$ 1,024.3 bilhão
Batman - O Cavaleiro das Trevas – US$ 1,001.9 bilhão



Fonte: UOL

Para entrar no clima do fim de semana - caipirinha ou café

Toda sexta-feira o jornalista Carlos Alberto Sardenberg, da CBN, promove a enquete que dá o tom dos ouvintes para o fim de semana: pé na jaca ou temperança? Os ouvintes votam e eu, normalmente voltando do almoço, respondo em voz alta no carro de acordo com meus planos para o finde.

Nesta brincadeira, vi hoje dois produtos que refletem minha indecisão de hoje.

O primeiro é uma linha de cosméticos com fragrância de caipirinha da Ginuk.


Se o pé na jaca não é real, ao menos deixa um cheirinho...


E o outro são os produtos da kapeh, feitos à base de café.


Para a temperança vir ao menos no olfato...

Simples assim

Mais uma da série "por que diabos eu não pensei nisso antes?" Uma daquelas ideias que parecem óbvias depois de criadas (é claro) e que passam o recado com extrema eficiência.


Muito bom esse trabalho da DPZ para o tira manchas Vantage.

Via Comunicadores (dica de Fábio Debrot)

The book isn't on the table anymore

Graças a uma grande insistência de minha mãe, aprendi a gostar de livros. E, por consequência, sinto prazer em frenquentar livrarias. Entretanto, embora entre em uma livraria ao menos duas vezes por mês, não compro livros nestes locais há bastante tempo. Entro, procuro as novidades, dou uma olhada nos livros mais vendidos, folheio os que acho mais interessantes e procuro uma mesa. Sim, uma mesa. Ultimamente, meu consumo em livrarias se resume em café com pão de queijo ou em Heinekens com sanduiche. 

Não parei de comprar livros, só não os compro mais em livrarias. Os dois últimos exemplares adquiridos pelo site de uma livraria estavam com o preço 27% menor do que os praticados em uma loja real da mesma empresa. Ok, tem o custo do aluguel, dos funcionários, entre outros, mas a diferença é muito grande para uma única vantagem que é a compra imediata. Refletindo sobre o meu novo hábito de consumo, apereceram algumas dúvidas. Até quando uma livraria física continuará economicamente viável? Será que as livrarias se transformarão em um local para degustação? Dúvidas que apareceram sem ao menos considerar os Ipads e kindles da vida. Mas isso fica para uma outra reflexão.