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Desculpem a nossa falha.

Quando entrei no mercado publicitário, volta e meia, ouvia de profissionais seniors um discurso saudosista do tipo “bons tempos aqueles” que me impressionava. Hoje, quase 20 anos depois, me vi repetindo o mesmo discurso. Mas percebi que estou com saudades de um mercado que já não era bom o suficiente para as pessoas que entraram nele antes.

Qual é o problema então? A necessidade de se comunicar não tinha diminuído naquela época e nem é menor agora. "É o mercado que está ruim", repetimos como um mantra quando ouvimos relatos desfavoráveis sobre a profissão. Esquecendo-nos de que o mercado somos nós. É a soma de cada indivíduo e empresa que vende serviços de comunicação. E se ainda existe a necessidade de empresas e pessoas se comunicarem com seus stakeholders por que os serviços de comunicação estão se desvalorizando ao longo do tempo?

Novas tecnologias é uma resposta rápida. Mas o velho modelo de negócio, baseado em bonificação de veiculação em mídias, para mim, é quem puxou o gatilho. Por anos, nos apoiamos no BV e desvalorizamos nosso serviço. Para quê cobrar por criação, planejamento? As empresas se acostumaram a receber o serviço de comunicação por preços baixos e a pagar por mídia. Agora que há mídias com grande alcance a um custo baixo, a conta das agências não fecha. Menos lucro, menor salário, mais insatisfação, menor produtividade e a roda gira e nos coloca de frente com aqueles tempos que não voltam mais. 
Está na hora de criar um novo tempo.

Heróis do dia-a-dia

O mito do herói sempre esteve presente em nosso imaginário mas prestamos pouca atenção aos objetos do nosso dia-a-dia que cumprem bem o papel de salvar o nosso dia.

O reconhecimento a estes bravos companheiros foi feito neste belo filme pela agência Forman & Bodenfors para Ikea.


via @adforum






Old days

Neste segundo dia do ano, resolvi organizar a enxurrada de materiais de referência que tenho e me deparei com este vídeo, enviado por minha ex-chefe em 2007. Um vídeo engraçado, trágico e, em alguns lugares, atual.


The Break Up por geertdesager

Algo mais do que publicidade

Na premiação da categoria outdoor Cannes Lion 2012-2013, algumas peças vencedoras também se destacaram pelo seu caráter social, com resultados práticos e imediatos.

Essas peças não se restringiram ao seu papel de comunicar e persuadir como trouxeram algo de concreto para população. Desde uma fonte de água potável para algumas localidades de Lima, à abrigos de chuva em Paris. Todas essas peças cumpriram seu papel e ofereceram algum conforto para a comunidade.


Este vídeo mostra o outdoor criado pela Mayo Draftfcb, Lima, Peru para UTEC que capta a umidade do ar e transforma em água potável. Via Adweek



Três peças criadas pela Ogilvy & Mather, Paris para IBM. Ideias inteligentes com resultados imediatos.Via Adweek

Resumindo a longa noite dos pais

Achei muito bom o poder de síntese da campanha "Comandantes" criada pela agência Talent para as fraldas Personal Baby. Três anúncios que refletem um dos maiores sonhos de todos os pais.





Perigosamente chatos

Chato não tem volume, não tem faces; é, simplesmente, plano. O que pode ser útil e necessário em determinadas situações e em vários campos da ciência mas que, na comunicação, pode significar também uma única visão, chata e muito perigosa.

Disfarçados de politicamente corretos, tentam achatar mensagens para censurar tudo aquilo que é diferente, que é contrário à própria opinião ou crença. Ser politicamente correto é bom e até socialmente necessário; tentar censurar opiniões diferentes e divergentes é um absurdo que deve ser evitado.
Dois exemplos de peças publicitárias que são, no meu ponto de vista, inofensivas e que foram alvos de reações desproporcionais - e me chamaram a atenção.

O primeiro é um anúncio criado pela Almap para a Volkswagen. Neste comercial, a superstição de que gatos pretos dão azar foi utilizada como argumento cômico,  provocando diversas manifestações nas rede sociais. Não seria problema se essas opiniões fossem apenas negativas. O problema é que muitas dessas mensagens foram ofensivas e chegavam a pedir até a proibição da veiculação do comercial. Os radicais fizeram tanto barulho no facebook da empresa (isso não é piada), que a montadora resolveu retirar a propaganda do ar mostrando que, ao menos para a agência, usar gato preto dá azar.

A outra peça que foi alvo de críticas exageradas de alguns consumidores é a "Quero ver raspar", uma criação da Africa para a Gillete. Segundo o G1, 15 pessoas denunciaram a propaganda como preconceituosa contra os peludos no CONAR, que analisará a suspensão de sua veiculação.


Duas propagandas com viés cômico que provocaram reações furiosas e desproporcionais. Claro que essa é só a opinião de um publicitário peludo, que já cansou de ouvir piadinhas de amigos em volta da piscina, que tem a sorte de possuir um felino preto e que em nenhum momento se sentiu ofendido. No início achei engraçadas essas manifestações, para depois perceber o perigo por trás desses atos.

Podemos não gostar, podemos não comprar, podemos criticar. Sem ofensas, sem censura e sem chatisse.

Abaixo um vídeo que retrata bem esse nosso contexto de hiperreação.


via @Marcello_Serpa

Procura-se você

Qual seria sua reação se você estivesse sentando tranquilamente na área de embarque do aeroporto e percebesse que sua foto estampada numa matéria sobre um procurado perigoso na capa do jornal? E, para piorar, o sistema de alto falantes começasse a anunciar a busca de uma pessoa com as suas características, descrendo suas roupas e malas?
Mas e se o pesadelo não parasse por aí? O que aconteceria se, além disso, um plantão urgente interrompesse a programação na TV e mostrasse sua foto como procurado? E quando dois policiais te abordassem e você descobrisse que tudo não passava de uma ação de marketing da Nivea? O que você faria?

Pois é, não dá para imaginar a nossa reação, mas é possível ver as reações das pessoas que passaram por essas situações no aeroporto da Alemanha. Uma inusitada e corajosa criação da agência Felix Lamberti que pode ser vista no vídeo abaixo.



Via adnews.

Em casa de ferreiro, há momentos em que o espeto é de pau


Acredito que não há pessoas que gostem mais de publicidade do que os publicitários. Mas, até para nós, a publicidade muito intrusiva incomoda.

Descobri meu limite recentemente, quando num período de 18h recebi três mensagens de publicidade por SMS. Percebi que não há nada mais irritante do que um SMS promocional. 

Não autorizei nenhuma empresa a me enviar SMS promocional e rezo para que meu número não tenha ido para numa lista de empresa que venda mailing. O fato é que  nem prestei a atenção nas ofertas. Na realidade, nem acabei de ler as mensagens e respondi pedindo para retirar meu número do mailing. Por enquanto, parece ter resolvido pois nem a confirmação da retirada do meu telefone do cadastro eu recebi. 

Ciência da persuasão

No dia a dia, persuadimos e somos persuadidos o tempo todo e, muitas vezes, sem ao menos darmos conta. Essa capacidade de convencer, que é usada por instinto pela maioria das pessoas, é a principal matéria prima da publicidade. E, por trás dessa ação, há uma ciência e alguns princípios simples que podem potencializar o poder de influência. Seis desses princípios são apresentados na animação abaixo baseada numa pesquisa de Robert Cialdini e Steve Martin (via The Big picture). Vale a pena dar uma olhada.

Não dá para ficar parado

Sempre ouvia que a dinâmica da comunicação para uma empresa voltada para o varejo de massa era alucinante. Confesso que desconfiava muito dessa afirmação até entrar de cabeça no maravilhoso mundo das ofertas.

Por mais que já tenha criando campanhas de varejo para banco, operadoras de telefonia celular, shopping centers, construtoras, etc, nada se compara à comunicação do varejão diário. São várias ofertas por dia, em diferentes praças, com diferentes abordagens. Prazos de criação que eram de horas, nos momentos mais críticos, se transformaram em minutos a todo o momento. Em cinco dias, já passei pelo susto e o estranhamento inicial, pela incredulidade e, agora, começo a entender todo o mecanismo.
Percebo que para realizar todos esses trabalhos é necessário fazer uma produção em massa, onde os processos devem ser bem definidos e bem executados para aproveitar o máximo o tempo produtivo.

Uma nova dinâmica de comunicação - muito maior do que o preço ofertado.

Coragem para dizer a verdade

Todo mundo já se decepcionou ao menos uma vez ao comparar uma foto promocional de um alimento qualquer com o produto em si. Já aconteceu comigo e deve ter acontecido com você. Mesmo sabendo que há manipulação de imagens publicitarias, esperamos algo o mais próximo do real.

A manipulação de imagens não é nova, não é segrego, e, ainda hoje, é um tabu. Por isso, achei muito interessante a abordagem feita pelo McDonald's canadense respondendo, em um vídeo, o porque dos sanduíches das fotos publicitarias serem diferentes dos comprados nas lojas.




Não se trata de uma tentativa de enganar o cliente. A manipulação de imagens é apenas uma parte do jogo de sedução com o consumidor. É claro que abusos devem ser evitados e punidos. Mas para quem ache isso um artifício maligno para conquistar clientes, tente se lembrar da última vez que se aprontou para encontrar com alguém que você queria conquistar. O conceito é mais ou menos o mesmo.

Receita eficiente

Em um mundo de superexposição de informação, é cada vez mais difícil abordar um consumidor no ponto de vendas de forma surpreendente e eficiente como este trabalho da Ogilvy para a maionese Hellmann's.

Toda vez que um produto Hellmann's fosse comprado nos supermercados St. Marché um software, instalado no caixa, analisava os demais itens da compra e sugeria uma receita utilizado a maionese combinada a outros produtos comprados. A receita era entregue na hora, impressa junto ao cupom fiscal. Nada como uma boa receita para incentivar novos hábitos de consumo.



A todos nós

Uma homenagem a todos os profissionais de marketing, da publicidade, da comunicação... fazendo bem feito, o resultado vem.

Relacionamento eficiente

Para se agradar o cliente, as vezes não é necessário investir grandes somas de dinheiro e nem mesmo ser muito criativo. Em determinados momentos, basta fazer o básico bem feito. Se a empresa tem um bom mailing, por que não aproveitar o momento da entrega do seu produto para estreitar o relacionamento com seus consumidores?

Foi o que fez o jornal Hoje em Dia com uma simpática e simples ação. 


A aniversariante ficou muita satisfeita e mostrou a página para todo mundo a sua volta. Sem se esquecer de elogiar o jornal.

Via: Julio César

Imaginário Publicitário

Há mitos em todas as profissões que, no caso da publicidade, são muito bem alimentados pelos profissionais da área. Como neste bom filme feito pela Almap para a Panamericana Escola de Arte e Design. Onde qualquer semelhança com a vida real não passa de um puro desejo.



Via Fabio Debrot

Dentro das 4 linhas da telinha, a Argentina é a melhor

Hoje recebi duas propagandas argentinas e me dei conta que, quando o tema é futebol, a publicidade de los hermanos ganha de goleada. Vejam o tira-teima com outros dois vídeos que ficaram gravados na minha memória.







A melhor cobertura

Hoje, o discurso das empresas de telefonia celular sobre ter a melhor cobertura não tem a menor relevância para mim. Entretanto, gostei muito da direção de arte da campanha da AT&T sobre esse tema. Pena que não tive tempo de descobrir qual foi a agência responsável pelo trabalho.




Publicidade é essa Coca-Cola toda

Muito boa a paródia do comercial da Coca Cola feita pelo Clube de Criação do Rio de Janeiro para divulgar o seu programa de estágio Clube do Futuro.



Via Priscilla Diniz

Simples assim

Sempre percebi uma certa dificuldade nas pessoas que estão fora do mercado de comunicação entenderem o meu trabalho. E foi com uma grande dose de admiração que vi toda a complexidade do trabalho em criação ser resumido brilhantemente em apenas 3 gráficos. 


Eles foram criados pelo ilustrador Christoph Niemann e apresentados na palestra proferida pelo Creative Mornigs logo a baixo.

2011/04 Christoph Niemann from CreativeMornings on Vimeo.



Um pouco de amor

Com o dia dos namorados chegando, algumas propagandas começam a fazer bonito, reforçando o conceito da marca e tocando os corações de maneira inteligente e sensível.