Com duas boas indicações de amigos, chamamos um marceneiro para trocar as portas do guarda-roupas e uma porta do banheiro daqui de casa. Tudo ia muito bem: sujeito simpático, dava boas ideias, preço interessante e entrega no prazo.
Bom demais para ser real, não? Pois é. A lua de mel acabou quando percebemos, dois dias depois que ele foi embora com o restante do pagamento, que ele tirou as dobradiças de outras portas da casa para recolocar a porta nova do banheiro. Sem me conter, liguei para ele:
- Oh, Fulano, você esqueceu as dobradiças da porta do banheiro e tirou as das portas que estavam ok para instalar a nova. Isso não se faz, quero ver que dia você vai me devolver as dobradiças para deixar tudo como estava.
- Dona Liene. Eu me esqueci de contar. Saí daí aquele dia tão cansado e esqueci de contar. Mas já estou com as dobradiças novas para entregar para a senhora.
Desculpa mais esfarrapada eu desconheço. Jurou que entrega nesta segunda. Não tinha como existir marceneiro sem problemas.
Ah, mesmo com uma memória tão ruim, ele não se esqueceu de descontar o cheque...
Um comentário:
Memória seletiva serve para esses casos.
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