Está cada dia mais difícil para Aninha e Joãozinho tomarem um bom expresso depois do almoço. Até que existem opções na região Savassi que preenchem com louvor três requisitos básicos: qualidade, ambiente tranquilo e preço. Mas elas pecam em um requisito fundamental, a higiene.
Depois da cafeteria em que o garçon usava o mesmo pano para limpar o balcão, os bancos e o cano de vapor para fazer a espuma do leite (nesta ordem), eles encontraram outra que, até então, parecia perfeita:
"Aninha vira para a garçonete que acabara de trazer o expresso e diz:
- Desculpe-me, mas esta xícara está suja de batom. Você poderia trocar por outra, por favor.
- Oh... me desculpe senhora. Vou tirar outro expresso para você.
Servir em uma xícara suja de batom é uma falha que poderia acontecer em qualquer lugar e que por si só não faria estrago suficiente para arranhar a credibilidade do lugar. O problema é quando a falha se repete e em um curtíssimo espaço de tempo.
- Aqui está senhora. Mais uma vez me desculpe, disse a garçonete ao servir uma nova xícara de expresso.
- Eh ... moça...., por favor. Esta xícara também está suja de batom.
Ao escutar a nova reclamação, Joãozinho confere a sua xícara.
- Pelo menos a minha está limpa, Aninha. Ou será que quem a usou antes não estava de batom?"
2 comentários:
Cruzes...
Comigo já aconteceu algo parecido. Estava naquele bar "um pouco mais bem aparentado" do Mercado Central de BH, patrocinado pela Kaiser se não me engane. Eu e uma amiga pedimos 2 chopps. O meu veio com batom. Chamei o garçon e pedi a troca. Este devolveu ao balconista que, com uma habilidade incrível, limpou o batom com o punho e já entregou a tulipa ao garçon que estava no outro lado.
Simples assim.
É tanta porcaria que colocamos pra dentro nestes bares/restaurantes/lanchonetes e afins...
Maysa
www.maysadecastro.com.br/blog
Acho que é melhor ficar na ignorância nestes casos Maysa. E confiar no que o garçon trará de dentro da cozinha.
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