Sempre me encantei com lendas que envolvem reis, rainhas, fadas, bruxos, magias e supertições... Desde há muito, a lenda do Rei Artur e seus cavaleiros da távola redonda já povoavam meu imaginário. Amores impossíveis, intrigas palacianas, supertições do povo antigo, ligações diretas com a força da natureza, as artimanhas do catolicismo para se embrenhar na Inglaterra, tudo isso serve como pano de fundo para uma das mais belas lendas que conheço.
E como tudo na vida pode ser visto sob vários ângulos, esta lenda merece ser lida em duas versões. A primeira delas, As brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley, traz a história na perspectiva da narrativa feminina, com o olhar aguçado de Morgana, a fada do povo pequeno, meia-irmã de Artur.
Já Bernard Cornwell traz outra visão da mesma lenda em sua trilogia As Crônicas de Artur - O rei do inverno, O inimigo de Deus e Excalibur. Aqui, a luta contra o crescente cristianismo também é retratada de forma interessante, enquanto a aparentemente infinita guerra contra os saxões acontece.
Bom, dizem que o Rei Artur nunca existiu. Não importa. Quem souber de algum outro livro legal sobre esta lenda, é só indicar.
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