Joãozinho já viu e ouviu várias justificativas para se bombar uma peça. Desde o intrigante "não gostei" até o inacreditável "muito bom, mas está um pouco ousado. Acho que nossos clientes não gostarão." Mas quando ele pensava que nada poderia lhe surpreender, aconteceu o inimaginável.
Joãozinho fez os layouts para uma exposição de um grande artista. A aprovação de um material como esse é cansativa e cheia de idas e vindas. Além de aprovar com o cliente e com os patrocinadores, as peças devem ser aprovadas também pelos curadores. E, neste caso, eram quatro e um deles, parente do artista. Depois do material aparentemente ser aprovado por todas as instâncias, das fotos produzidas e dos arquivos começarem a ser finalizados para a produção, o curador-parente muda de opinião e diz que daquela maneira as peças não sairiam.
A justificativa não poderia ser mais supreendente. Em todas as peças, havia uma criança admirando uma obra. O curador-parente cismou que as peças mostravam uma criança cultuando o artista. Não uma simples contemplação da obra, mas sim, uma louvação religiosa, o que iria contra as convicções do artista. Ao ouvir toda a explicação do atendimento, Joãozinho não se conteve e rezou pela pobre alma perdida: "Deus, por favor perdoa-lhe. Ele não sabe o que diz."
4 comentários:
tantas pessoas para matar e tão pouco tempo.
É de desesperar, não é?
mandava este #$$%&¨$@#$%¨&)(** pro inferno tomar no @#$&¨(&*)(**&%$R#!@%&* mas eu devo ser muito fina como "Joãozinho" então não vou...
A oração que Joãozinho fez foi muita parecida com a sua Danny.
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