Volta e meia aparece um Projeto de Lei que se diz tentar diminuir as desigualdades entre grandes empresas nacionais e as "coitadas e indefesas" empresas regionais. A nova investida é uma obra da deputada petista Maria do Rosário. Pelo seu Projeto de Lei, passaria a ser obrigatório que 20% das verbas publicitárias dos três governos, de empresas públicas e mistas sejam destinadas a empresas regionais de comunicação de pequeno e médio porte. (mmonline)
No papel parece ótimo, soa como uma tentativa de democratização da verba publicitária estatal. Uma forma de incentivar as pequenas empresas regionais de comunicação. Na prática, corre grandes chances de se tornar mais uma forma de desperdício de dinheiro público.
Qualquer agência que atenda os orgãos do governo, empresas estatais e mistas tem, ou deveria ter, um departamento de mídia que analise e indique os veículos mais efcientes e relevantes para a veiculação das mensagens publicitárias desses clientes. Independente do veículo ser regional ou nacional , grande ou pequeno, o que deveria importar na escolha é a eficácia de cada um deles na propagação da mensagem. Nada mais democrático que um ambiente onde mais eficientes se sobressaiam.
Machismo velado - eta sociedade
Estamos numa naquele período inglório (ao menos até agora) de vender um apartamento e comprar outro. Cansativo, desgastante, divertido, passível de sonhos mirabolantes mas para mim, acima de tudo, revelador. Revelador de um machismo por parte dos corretores de imóveis.
Na maioria das vezes, o primeiro contato com a imobiliária sou eu quem faço. Ligo, converso com o corretor, falo dos apartamentos cujas fotos já vi nos sites da imobiliária, tiro dúvidas, pego alguma informação a mais e, se já me interessa, marco a visita no imóvel. Ou seja, o primeiro filtro é meu e do Du via site. O segundo, meu na conversa com corretor - que nem sabe da existência de um marido na jogada.
Pois é só chegar na porta do prédio que vamos visitar e o corretor ver a presença da figura masculina que passo a ser sumariamente ignorada. A conversa passa a ser toda com o Eduardo. É com ele que fica o cartão de visitas e é para ele, impreterivelmente, a despedida final: "Se quiser ver de novo, tirar alguma dúvida ou fazer uma proposta, é só me ligar". E eu fico lá, de rainha da Inglaterra.
Até que o último que nos mostrou um apartamento nos tratou por igual. Quando ele me entregou seu cartão de visitas - antes mesmo de entregar ao Eduardo - quase fiquei emocionada. Se eu tivesse dinheiro para comprar o lindo imóvel de uma pequena fortuna que ele nos mostrou, eu comprava só por causa da postura anti-machista do corretor.
E tenho dito. Ou melhor, desabafado.
Incomodada ficava sua avó
Sou super a favor da reciclagem, levo minha sacola ecológica às compras sempre que possível, tento ser ecologicamente correta. Mas tem hora que as propostas vão além do meu perfil de consumidora do século XXI.
Pois conheçam o Abioabsorvente - um (pasmem!) absorvente reutilizável. Sabem aquele tempo da vovó, em que se usava toalhinha para esconder o fluxo menstrual? Pois é.
Elas estão de volta. Mas modernas, seguras, remodeladas. Mas tão laváveis quanto antes.
Pois conheçam o Abioabsorvente - um (pasmem!) absorvente reutilizável. Sabem aquele tempo da vovó, em que se usava toalhinha para esconder o fluxo menstrual? Pois é.
Elas estão de volta. Mas modernas, seguras, remodeladas. Mas tão laváveis quanto antes.
Mas eu ando sem tempo, obrigada.
Quem quiser se aventurar ou conhecer mais, parabéns e vá em frente pela atitude louvável em contribuir para um mundo melhor (cada mulher consumirá, ao longo da vida, cerca de 10 mil absorventes descartáveis, que ficarão uns 100 anos na natureza). E clique aqui.
Se pode piorar, por que não?
Guerra por si só é uma coisa a se lamentar. Uma guerra na qual um dos lados usa motivações religiosas consegue ser pior. Agora, quando o outro lado começa a utilizar a mesma munição ideológica é sinal de que a coisa vai piorar.
Parece que a batalha no Afeganistão poderá ser denominada uma cruzada em breve. O que começou como uma retaliação ao terrorismo pode virar uma grande guerra "santa". A motivação religiosa do Talebã nunca foi velada, agora, numa grande infelicidade (se que que haja uma decisão inteligente quando se trata de uma batalha) do Ministério de Defesa Britânico, o outro lado também utilizará um artifício religioso. Cerca de 400 soldados britânicos utilizarão fuzis que possuem referências bíblicas gravadas em sua mira telescópica (site Uol).
A Trijicon, empresa que produz os visores, alega que as inscrições com referência ao capítulo 8, versículo 12, do livro de João são utilizadas há mais de 20 anos em seus produtos. Já o ministério britânico afirma que desconhecia o significado da gravação e que a empresa e foi escolhida por oferecer um produto com melhor rendimento.
Parece se tratar de um infeliz coincidência. Nada mais inapropriado para essa infeliz situação.
Novo padrão
Com a justificativa de se aumentar a segurança dos usuários, foi desenvolvido no ano passado pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial um novo padrão para as tomadas e plugues brasileiros.
Até então, havia diferentes tipos de plugues: redondos com dois e três pinos, chatos e chatos e redondos. Agora, a nova resolução fixa apenas dois tipos: um com três pinos redondos, para aparelhos que precisam de aterramento e o outro com apenas dois pinos redondos que será utilizado nos eletrodomésticos restantes. Essa resolução também fixa um tipo de tomada com três furos, que funciona para os dois tipos de plugues.
Mas como as coisas são um pouco incertas por aqui, já tem gente se prevenindo para eventuais futuras resoluções.
O novo padrão brasileiro.
A tomada preventiva. Vai que o padrão muda novamente.
Pão, pão, verde, verde
Uma amiga minha trabalha na Vivo, na Savassi, e em frente tem uma lanchonete sempre muito frequentada. Todo mundo da empresa fazia uma boquinha lá no meio do expediente. Um dia, ela resolveu pedir o misto quente de sempre, mas ele veio um pouco diferente. E o diálogo que se seguiu foi mais ou menos assim:
- Moça, este misto eu não quero não. O pão está verde.
- Pode ficar tranquila, dona. Não é bolor não. É apenas a tinta do plástico que saiu no pão. Pode comer.
- Obrigada, mas eu não quero mesmo não. Está verde...
- Mas não é mofo! É só a tinta.
- Eu vou devolver assim mesmo e ficar só no suco.
Indignada, a dona da lanchonete - e não a minha amiga - encerrou o assunto:
- Você tem é sorte que foi o fulano que fez o misto. Se tivesse sido eu, teria colocado esse lado do pão virado para dentro do sanduíche e você nem ia perceber.
A lanchonete perdeu uma boa quantidade de frequeses Vivos (em todos os sentidos) depois dessa.
- Moça, este misto eu não quero não. O pão está verde.
- Pode ficar tranquila, dona. Não é bolor não. É apenas a tinta do plástico que saiu no pão. Pode comer.
- Obrigada, mas eu não quero mesmo não. Está verde...
- Mas não é mofo! É só a tinta.
- Eu vou devolver assim mesmo e ficar só no suco.
Indignada, a dona da lanchonete - e não a minha amiga - encerrou o assunto:
- Você tem é sorte que foi o fulano que fez o misto. Se tivesse sido eu, teria colocado esse lado do pão virado para dentro do sanduíche e você nem ia perceber.
A lanchonete perdeu uma boa quantidade de frequeses Vivos (em todos os sentidos) depois dessa.
Confiança perdida
Sabe aquela marca que você guarda com carinho desde a infância? Tem simpatia, acha legal os produtos, a comunicação, a postura, acompanha a história, o reposicionamento no mercado... Pois é. Agora imagina você comprando um vestido desta marca, de seu produto mais conhecido, e, ao usá-lo pela primeira vez ele apresenta o mais inconcebível dos defeitos.
Assim fui eu com meu vestido novo da Hering. De malha. Malha Hering, até então sinônimo de qualidade para mim. Mas no primeiro dia de uso, passo a mão e percebo que ele já está com bolinhas no tecido.
B-o-l-i-n-h-a-s na malha da H-e-r-i-n-g!
E não foi nem porque eu não lavei da maneira correta. Era a primeira 'usada'.
Enfim. Hering = ex-lovemark
Assim fui eu com meu vestido novo da Hering. De malha. Malha Hering, até então sinônimo de qualidade para mim. Mas no primeiro dia de uso, passo a mão e percebo que ele já está com bolinhas no tecido.
B-o-l-i-n-h-a-s na malha da H-e-r-i-n-g!
E não foi nem porque eu não lavei da maneira correta. Era a primeira 'usada'.
Enfim. Hering = ex-lovemark
Negócio da China
Já havia lido sobre as peculiaridades de se negociar com pessoas de diferentes culturas mas isso sempre foi algo distante da minha realidade. Era distante até outro dia, quando quatro chineses bateram em minha porta.
Um casal, com dois filhos. Entraram com a humildade dos orientais. Nos comprimentaram abaixando a cabeça e com um aperto de mão. Aparentemente, apenas a filha falava português e servia de intérprete para os demais. A família foi olhar o apartamento, e a cada visita a um cômodo este era inundado por cerca de 10 minutos de mandarim. No meio da visita, o outro filho começa a falar português. Já estavam no Brasil há 5 anos mas os pais continuavam discutindo apenas em mandarim.
Depois de meia hora, já negociando o valor do imóvel, o pai pergunta em bom português: Quanto é IPTU? Respondo e fico intrigado quando ele pega o boleto lê e traduz para mulher. Ele não só fala portugês, como também sabe ler. No meio da negociação pedimos um tempo para pensar na proposta. O corretor insistia para fecharmos o negócio e nós pedíamos alguns dias para pensar. Vendo aquela discussão calmamente, a mãe que até então só falava mandarim disse: ' vamos todos pensar até terça-feira. Então entraremos em contato ' .
Meu lado animal
Ao ver a foto acima da invasão de caranguejos na Australia no portal Uai uma frase dominou minha mente.
- Hum..., comida.
É, acho que qualquer semelhança com o Homer Simpson não deva ser mera coincidência.
Quem é Vivo nem sempre aparece
É irônico saber que um dos maiores índices de reclamações contra os call centers são das operadoras de telefonia. Para empresas que têm a comunicação como negócio, manter um canal eficiente de comunicação com os consumidores deveria ter uma certa importância.
Joãozinho tentou trocar sua operadora de telefonia móvel. Foi a uma loja da Vivo, escolheu um plano, negociou a compra de um novo aparelho e, quando foi pagar, apareceu na tela do atendente a mensagem de que a contratação do serviço não poderia ser efetivada devido a uma pendência do João com a Telemig Celular, empresa comprada pela Vivo.
- Mas que pendência é essa? , perguntou Joãozinho, estranhando já que nunca havia sido cliente daquela operadora.
- Não sei, respondeu o atendente. Você terá que entrar em contato com a Vivo nacional.
Lamentando o ocorrido e a perda de tempo, Joãozinho pegou o telefone e ligou para o número da operadora. Anotou o número do protocolo de atendimento uma... duas... três... quatro... cinco (que seria a última tentativa) vezes antes de ser atendido - porque depois de esperar o tempo estimado de 3 minutos para o atendimento, a ligação caiu 4 vezes.
E, para sua surpresa, o problema não foi resolvido nesta ligação. Depois do atendimento nacional não encontrar nenhum impedimento para ele contratar o serviço, tentaram transferi-lo para o atendimento regional. E como Joãozinho já esperava, a ligação caiu. Com a paciência há muito tempo perdida e a obstinação de um jumento, ele ligou para o número do atendimento regional, que surpreendentemente atendeu na primeira tentativa. Contou novamente a situação e depois de um longo tempo de espera veio a resposta de que não existe nenhum impedimento para a contratação do serviço e que o ele deveria buscar a resposta por e-mail ou por fax.
Joãozinho, já vacinado, mandou a solicitação por e-mail e fax e está, como já esperava, aguardando a resposta de sua solicitação.
A lista eterna - ou, consuma a partir dos 2
A única lista que faço todo começo de ano é a dos livros que quero ler nos próximos 365 dias. Ela cresce ao longo dos meses, nunca consigo terminá-la, mas sempre é um misto de prazer e angústia saber que ela é infinita.
Como consequência desta paixão, dar livros sempre foi um dos meus presentes favoritos. E tenho até que tomar cuidado para não dá-los a quem não vai se interessar... Agora que na minha lista de 'presenteáveis' começaram a pipocar crianças, o site Educar para Crescer resolveu me dar uma ajuda.
Especialistas em educação elaboraram uma lista dos 204 livros considerados essenciais para crianças e jovens dos 2 (isso mesmo 2) aos 18 anos. Um por mês. Sei que listas assim são sempre controversas, gosto é gosto etc e tal. Mas ao mesmo tempo, clássicos são clássicos e eu não saberia qual a melhor idade para dar Frankstein, de Mary Shelley, para minha sobrinha (indicado para os 13 anos).
Ou, para vir para a realidade - já que ela tem 3 aninhos - que livro dar para ela no próximo aniversário (hora de conhecer Ficts, de Ziraldo, ou Amanhecer na Roça, do autor mineiro Ronaldo Simões Coelho, segundo o site).
Para quem quiser conferir, é só clicar aqui.
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